Quentin Tarantino vai ser o presidente do Júri Internacional da 67ª edição do Festival de Veneza, que arranca hoje e se prolonga até 11 de Setembro, e terá como colegas nomes como
Guillermo Arriaga,
Danny Elfman e
Arnaud Desplechin.

Entre as obras que terão de avaliar contam-se alguns dos filmes mais aguardados da temporada, assinados por cineastas de renome. Desde logo
Darren Aronofosky, realizador de
«Black Swan», que vai abrir hoje o certame e é protagonizado por
Natalie Portman,
Mila Kunis e
Winona Ryder.

A competição oficial integra, entre outros, os mais recentes filmes de
Sofia Coppola (
«Somewhere»),
Vincent Gallo (
«Promisses Written in Water», sequela de
«The Brown Bunny»),
Abdellatif Kechiche (
«Venus Noir»),
Álex de la Iglesia (
«Balada Triste de Trompeta»),
Julian Schnabel (
«Miral»),
François Ozon (
«Potiche», com
Catherine Deneuve e
Gérard Depardieu),
Takashi Miike (
«13 Assassins») e
Monte Hellman, que regressa à realização após longa ausência com
«Road to Nowhere»).

Fora de competição serão apresentados
«A Cidade», realizado por
Ben Affleck,
«I'm Still Here», o documentário de
Casey Affleck sobre
Joaquin Phoenix,
«Machete», de
Robert Rodriguez, a abrir as sessões da meia-noite, e
«The Tempest», de
Julie Taymor, que encerrará o Festival.

Portugal estará presenta na secção Orizzonti, com a curta-metragem
«Painéis de São Vicente de Fora - Visão Poética», de
Manoel de Oliveira, com
Ricardo Trêpa e
Diogo Dória, e ainda com
«A Espada e a Rosa», a primeira longa-metragem de
João Nicolau, o autor das curtas
«Rapace» e
«Canção de Amor e Saúde».

No total, a disputa pelo Leão de Ouro tem 24 filmes de 11 países, incluindo seis produções dos Estados Unidos, quatro da Itália, três da França, duas do Japão e uma da China. Dos 83 filmes escolhidos para as quatro mostras oficiais, 79 terão estreia mundial em Veneza, 50 deles na secção Horizontes.