O excêntrico 'thriller' de espionagem "Argylle", manteve-se no primeiro lugar nos cinemas da América do Norte num fim de semana de cinema muito morno e ofuscado pelo Super Bowl, o jogo da final da Liga de Futebol Americano.
O filme de super-heróis “Madame Web” e o 'biopic' sobre Bob Marley “One Love” chegam aos cinemas na quarta-feira, mas não se espera que a afluência ganhe força até à estreia de “Dune: Parte II”, de Denis Villeneuve, no final do mês.
"Argylle - Espião Secreto" arrecadou apenas cerca de 6,5 milhões no período de sexta a domingo, informou o observador da indústria Exhibitor Relations, apesar de um elenco que inclui Dua Lipa, Henry Cavill, John Cena e Ariana DeBose, com Bryce Dallas Howard no papel da escritora que se intromete em acontecimentos para os quais não está preparadada.
Uma vez que a Apple pagou 200 milhões e dada a sua queda acentuada de receitas em relação ao fim de semana de estreia, em que já desiludira com 18 milhões, a Variety já declarou que o filme é “a primeira grande bomba do ano”.
"Lisa Frankenstein", um novo lançamento nos cinemas, arrecadou 3,8 milhões e conquistou o segundo lugar, no que o analista David A. Gross, da Franchise Entertainment Research, escreveu como uma "estreia fraca".
Apesar dos seus elementos de romance e terror – e humor num argumento de Diablo Cody, a vencedora do Óscar por “Juno” – o filme "não está a estabelecer contacto" com o público, acrescentou Gross. Ainda assim, com um orçamento de apenas 13 milhões, “Lisa Frankenstein” deverá gerar lucro, notou.
Já "Beekeeper: O Protetor", protagonizado por Jason Statham, manteve o terceiro lugar, com mais 3,5 milhões. Com 54,7 milhões da América do Norte e 79,2 a nível internacional, o total são uns decentes 133,8 para o filme de ação.
Em quarto lugar ficou um novo capítulo cinematográfico da série bíblica da produtora Fathom Events, “The Chosen: S3 EP 1-3”, que conta a história da vida de Jesus Cristo, com 3,2 milhões.
Logo a seguir, com 3,1 milhões, ficou o musical de fantasia "Wonka", com Timothée Chalamet como o excêntrico fabricante de chocolate. As receitas mundiais são de 587 milhões para uma produção de custou 125, o resultado da sua contínua popularidade depois de nove semanas nas salas.
A empresa de análise Comscore disse que as vendas totais de bilhetes atingiram o nível mais baixo de todos os tempos para um fim de semana do Super Bowl sem incluir 2021 e 2022 (os anos da pandemia), com apenas 42 milhões.
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