É mesmo verdade: foi há 20 anos que "Titanic" chegou às salas de cinema, bateu recordes de bilheteira e se tornou um fenómeno cultural, acabando por ganhar 11 Óscares.
O filme tornou Leonardo DiCaprio e Kate Winslet estrelas instantâneas e foi também um marco dos efeitos especiais, tudo depois de uma problemática produção que se tornou mesmo a mais cara da sua época.
James Cameron revisitou o seu trabalho para um novo documentário do National Geographic e um dos temas é a sua investigação aquilo o que acertou sobre o afundamento do navio quando comparado com os dados das investigações mais modernas.
Numa nova entrevista para o Yahoo! Entertainment, o realizador admite alguns erros históricos, mas nada que o levasse a querer fazer uma nova versão para os corrigir.
"Não tenho qualquer intenção de refazer 'Titanic'. O filme está certo nos seus traços largos e errado em poucos detalhes. Claro que ninguém iria saber esses detalhes se não tivéssemos ido fazer a investigação forense, portanto é uma espécie de ferida auto-infligida", defendeu com humor.
E desiluda-se quem pensa que o realizador mudaria a célebre cena que tem animado as discussões dos fãs há 20 anos sobre se o destroço da porta que salva Rose (Winslet) também aguentava com o peso de Jack Dawson (DiCaprio), evitando que este morresse de frio do mar: James Cameron admite apenas que gostaria de alterar no filme "alguns planos de efeitos na sequência final do afundamento, mas realmente só dois ou três planos".
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