Nomeada numa categoria com concorrência especialmente forte este ano, Viola Davis derrotou Claire Danes ("Segurança Nacional"), Tatiana Maslany ("Orphan Black"), Elisabeth Moss ("Mad Men"), Taraji P. Henson ("Empire") e Robin Wright ("House of Cards") com o seu desempenho na primeira temporada de "Como Defender um Assassino".
Antes da vitória, a própria nomeação já vincava um feito, ao colocar duas mulheres negras na corrida ao galardão pela primeira vez. E apesar de não ter ganho, Taraji P. Henson fez questão de aplaudir de pé a colega que ajudou a tornar esta numa noite histórica para os Emmys.
Davis agradeceu, de resto, à atriz de "Empire" e a outras mulheres negras que têm marcado o pequeno e grande ecrã, como Kerry Washington (nomeada na mesma categoria em edições anteriores, por "Scandal"), Halle Berry ou Megan Good. E foi assertiva ao chamar a atenção para o peso de papéis que as permitam mostrar o que valem.
"A única coisa que separa as mulheres de cor das outras é uma oportunidade. Não podes ganhar um Emmy por papéis que não existem", salientou, visivelmente emocionada e a gerar reações comparáveis - tanto junto do público do Microsoft Theatre, em Los Angeles, que acolheu a cerimónia da 67ª edição dos prémios televisivos, como nos media e redes sociais pouco depois.
"Obrigada a todos os argumentistas, às pessoas fantásticas que são Ben Sherwood, Paul Lee, Peter Nowalk, Shonda Rhimes, pessoas que redefiniram o que significa ser bonita, ser sexy, ser protagonista, ser negra", assinalou ainda.
Foto @Lusa
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