O CGI da RTP indigitou Isabel Pires de Lima para membro do órgão de fiscalização, que escolhe a administração da RTP, após a renúncia de Manuela de Melo.
“Evidentemente que uma das funções fundamentais de um serviço público de média é, evidentemente, a diversidade. Eu penso que, tanto quanto pude apurar pela leitura dos relatórios e pareceres emitidos pelo CGI, relativamente às atividades de 2021 e anteriores, na verdade tem havido um grande esforço por parte da RTP para aumentar a sua capacidade na RTP Internacional e RTP África”, afirmou Isabel Pires de Lima, que falava na terça-feira aos deputados na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
Para a antiga ministra é desejável que esse esforço se mantenha e se traduza na necessidade de estabelecer parcerias no sentido de “dar maior espessura” em termo do que é possível oferecer.
Em resposta aos deputados, Isabel Pires de Lima sublinhou que ao propiciar aos espectadores diversidade de pontos de vista, a RTP está também a lutar pelo combate à desinformação e à informação pouco rigorosa.
“É fundamental que todos os pontos de vista sejam acolhidos na RTP. O projeto estratégico aprovado pelo CGI, que deve nortear a prática da RTP enquanto serviço público, acentua isso de forma muito clara”, concluiu.
Isabel Pires de Lima foi ministra da Cultura no XVII Governo Constitucional, liderado por José Sócrates, tendo sido anteriormente deputada na Assembleia da República.
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