Numa cerimónia com vitórias inesperadas, Awkwafina fez história ao tornar-se na primeira atriz de ascendência asiática a vencer um Globo de Ouro para Melhor Atriz, feito conseguido esta madrugada na categoria de Comédia ou Musical.
Os atores Joaquin Phoenix, Patricia Arquette e Michelle Williams aproveitaram os discursos de vitória nos Globos de Ouro, esta madrugada em Los Angeles, para passarem mensagens políticas e apelarem ao voto nas presidenciais de 2020.
O regresso de Ricky Gervais pela quinta vez como anfitrião sinalizava que a Associação de Imprensa Estrangeira e o canal NBC apostavam forte no combate à erosão das audiências de todas as cerimónias de prémios. E o comediante não poupou Hollywood.
Foi uma noite de surpresas e da confirmação de alguns favoritismos na temporada de prémios e da derrota da Netflix, que tinha um número recorde de nomeações mas viu as suas produções a apenas vencerem dois prémios de interpretação.
O filme "Les Misérables", de Ladj Ly, mostra o pior da desintegração das estruturas sociais e da violência policial nos subúrbios de Paris, "uma realidade que não pode continuar", disse o realizador num evento da Cinemateca Americana.
O comediante britânico volta a ser o anfitrião e aposta-se na polémica para atrair as audiências. Após o domínio das séries, "Marriage Story" e "O Irlandês" ajudaram o streaming também a destacar-se nos filmes: são os favoritos aos prémios.
Organizações criticam ausência de mulheres nas nomeações para Melhor Realização. Greta Gerwig, pela nova versão de "Mulherzinhas", é o caso mais destacado.