O funeral realiza-se na quarta-feira, a partir das 15:00, com uma missa na Basílica, seguindo depois para o cemitério do Alto de São João, onde o corpo será cremado.
O ator e realizador Nicolau Breyner, 75 anos, morreu na segunda-feira, em casa, em Lisboa.
Nascido em Serpa, no distrito de Beja, a 30 de julho de 1940, com uma carreira de mais de 60 anos, o ator deixou uma marca nos palcos e na televisão portuguesa, sobretudo através de comédias e de telenovelas como "Vila Faia" e "Cinzas", entre outras.
Ficou também conhecido do grande público em programas de televisão como "Eu Show Nico" e “Nicolau no país das maravilhas”, no qual criou o ‘sketch’ "Senhor feliz e senhor contente", com Herman José.
Anteriormente, Nicolau Breyner tinha trabalhado no teatro de revista e em comédia.
Nicolau Breyner terminou o curso do Conservatório em 1960, ano em que se estreou na peça "Leonor Telles", de Marcelino Mesquita, sob a direção de Francisco Ribeiro, levado à cena pela companhia Teatro Nacional Popular, no Teatro da Trindade, em Lisboa.
Trabalhou igualmente no cinema, como ator e realizador, tendo colaborado com António-Pedro Vasconcelos ("A Bela e o Paparazzo", "Os Imortais", "Os gatos não têm vertigens"), João Botelho (“Corrupção”) e Leonel Vieira ("A arte de Roubar"), entre outros.
Nicolau Breyner encontrava-se atualmente a participar nas gravações da telenovela da TVI "A Impostora".
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