Steven Seagal disse que gostaria de concorrer a governador numa região no Extremo Oriente da Rússia.
A revelação surgiu durante uma visita na quarta-feira a um festival de cinema em Vladivostok quando lhe perguntaram sobre as suas ambições políticas.
"A minha família é daqui. Sempre que cá venho, quero conhecer mais do Krai de Primorsky [uma divisão federal da Federação Russa também conhecida por Krai do Litoral] e tornar-me o vosso governador", disse o ator norte-americano de 66 anos, segundo citação da agência noticiosa oficial russa TASS.
"Represento os interesses do Presidente [Vladimir] Putin", terá acrescentado.
Mais ao fim do dia, a agente do ator disse aos jornalistas que o seu cliente estava meio a brincar e não tinha intenção de concorrer, pelo menos para já.
As últimas eleições naquela região realizadas este mês foram declaradas inválidas por causa de várias irregularidades. O novo ato eleitoral deverá realizar-se antes de 16 de dezembro.
Antiga estrela do cinema de ação norte-americano e especialista em artes marciais, Seagal obteve a nacionalidade do país de onde eram originários os seus avós por decisão do seu "grande amigo" Vladimir Putin em novembro de 2016. Aparece regularmente na televisão russa.
Em agosto, foi nomeado representante especial do ministério dos Negócios Estrangeiros para trabalhar na melhoria das relações humanitárias russo-americanas, um cargo simbólico similar ao de embaixador de boa vontade da ONU.
A responsável da comissão eleitoral da Rússia disse à rádio Govorit Moskva que Seagal pode concorrer a cargos políticos porque tem passaporte russo, mas poderá ser impedido de o fazer se tiver mais do que uma cidadania.
Segunda a TASS, Seagal teria assim de renunciar tanto à cidadania dos EUA (onde foi acusado de assédio sexual e violação por várias mulheres), como da Sérvia, que também recebeu em 2016.
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