O ator americano Richard Gere participou terça-feira numa audiência com membros do Congresso dos EUA, de apoio ao Tibete, denunciando alegados abusos de direitos humanos pela China, separando famílias tibetanas, banindo a língua ou destruindo locais religiosos.
Testemunhando perante o comité parlamentar, o ator mostrou-se indignado com a "crueldade" das políticas chinesas no Tibete, enquanto o Congresso dos Estados Unidos debate formas de pressionar Pequim sobre os alegados abusos dos direitos humanos.
Richard Gere, que já defendeu várias vezes no Congresso a causa do Tibete, acusou a China de "crueldade, agressão coletiva e perseguição" contra os tibetanos.
O ator garantiu que os tibetanos foram oprimidos por um "sistema de vigilância omnipresente".
O Tibete é governado pela China desde a década de 1950.
Tibetanos no exílio têm feito acusações de repressão e tortura pela China, dizendo que o país busca apagar a sua cultura.
Cerca de um milhão de crianças tibetanas foram separadas de famílias e colocadas à força em internatos, segundo denuncias em fevereiro de três relatores especiais da Organização das Nações Unidas (ONU).
Richard Gere pediu aos Estados Unidos e aliados que "falem a uma só voz" para pedir a Pequim que retome as negociações de "autonomia" para os tibetanos.
O ator instou os legisladores dos EUA a aprovarem uma legislação que mostre o apoio dos EUA ao povo tibetano.
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