A família de Steve McQueen, falecido em 1980 com 50 anos, avançou com ações judiciais contra a companhia italiana Ferrari, que acusa de ter utilizado indevidamente o nome do ator americano para promover um dos seus modelos de automóvel.
Para celebrar o seu septuagésimo aniversário (1947-2017), a empresa italiana lançou uma série especial relacionada com modelos ou personalidades icónicas associadas à marca.
Lançada em 2016, a linha incluía um modelo chamado "The McQueen", inspirado num Berlinetta Lusso 250 GT, modelo do qual o ator possuía um exemplar.
No documento da ação judicial, consultado pela agência AFP, a família afirma que nunca autorizou a Ferrari a usar o nome de Steve McQueen.
Ao usar indevidamente o nome do ator, a fabricante italiana de automóveis "conseguiu um volume de negócios e lucros significativos", afirma o documento apresentado naa segunda-feira num tribunal de Los Angeles.
Depois do lançamento, a Ferrari mudou o nome do modelo, que já não se chama "The McQueen" e sim "The Actor", mas a família argumenta que a empresa continua a referir-se ao intérprete na descrição do automóvel.
A família McQueen pede ao tribunal que ordene à Ferrari que deixe de usar o nome do ator e apresente o volume de vendas e os lucros gerados pelos modelos em que o seu nome e a imagem foram usados.
Além disso, a família pede o pagamento do total desses lucros, além da indemnização por danos morais, no valor de pelo menos 3 milhões de dólares.
Contactada pela agência AFP, a Ferrari não quis comentar o caso.
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