“O Teatro Viriato já foi palco para uma incrível diversidade de artistas e projetos. De setembro a dezembro, a nova programação irá refletir, direta ou indiretamente, o seu legado, ao mesmo tempo que lança pontes para o futuro”, refere a estrutura cultural, em comunicado.
Segundo o Teatro Viriato, três projetos culturais com os quais tem cumplicidade comemoram o 10.º aniversário no âmbito da programação, como é o caso de “A Voz do Rock”, da associação Gira Sol Azul, que promete “um concerto memorável com convidadas especiais do rock português e com o seu elenco composto por avós maiores de 65 anos”.
“A 4 de outubro, o grupo regressa ao palco do Teatro Viriato com um concerto especial que conta com convidadas de luxo do rock português: Beatriz Rodrigues, Katari e Xana”, avança.
Após dez anos da estreia no palco do Viriato, Filipa Francisco convida novamente para "A Viagem", uma remontagem que explora as tradições e a modernidade através da dança, com bailarinos de dança contemporânea e elementos do Rancho Folclórico de Torredeita (25 e 26 de outubro).
Também a companhia Formiga Atómica celebrará dez anos ocupando o Teatro Viriato com espetáculos “que prometem fazer refletir sobre alterações climáticas, a crise de refugiados, a adolescência, a morte e o futuro”.
Entre 29 de outubro e 9 de novembro, serão apresentados cinco espetáculos, nomeadamente “O Estado do Mundo (Quando Acordas)”, “Montanha Russa”, “A Caminhada dos Elefantes”, “Do Bosque para o Mundo” e “Má Educação”.
Até ao final do ano, o Teatro Viriato acolherá dois espetáculos, em datas únicas em Portugal, de artistas internacionais de renome.
Um deles será “Hakanaï”, de Adrien M & Claire B (França), nos dias 29 e 30 de novembro, no qual “o público tem a possibilidade de, primeiro, assistir à interpretação da bailarina que interage com uma instalação onde são projetadas imagens em movimento, e, em segundo, após o término da apresentação passear dentro da própria instalação”.
No dia 13 de dezembro, o coreógrafo Kader Attou e a sua companhia Accrorap (França) regressam ao Teatro Viriato com o espetáculo “Prelude”.
A programação conta ainda com “a estreia de um projeto que mapeia o território viseense nas décadas de 60, 70 e 80 e dá voz a pessoas que de forma participativa têm algo a acrescentar à história do teatro e da cidade”, no dia 20 de dezembro.
Rui Macário e José Fernandes estreiam o projeto “Rádio Pirata: O Edifício-Cidade”, que “pretende recuperar o espírito das rádios pirata, que nas décadas de 60, 70 e 80 proliferavam no panorama da cidade”.
Até ao final do ano, estarão também em Viseu artistas como a fadista Carminho e o músico Kevin Morby.
A programação integra ainda parceiros como o Cine Clube de Viseu, com propostas pensadas conjuntamente para o "vistacurta", e o Teatro Nacional São João, com o espetáculo “Suécia”, com texto de Pedro Mexia e encenação de Nuno Cardoso, abrirá a temporada do Teatro Viriato.
O espetáculo “Suécia” será apresentado a 13 e 14 de setembro e “discute ideias de futuro, o fim das ilusões e das boas intenções, diluindo as fronteiras entre o público e o privado”.
Durante toda a temporada, o ‘foyer’ do Teatro Viriato acolherá a exposição de fotografia “Memórias”, com fotografias da autoria de José Alfredo.
Trata-se de “uma exposição que olha para trás, num exercício de retrospetiva, e recupera os momentos que ao longo da história têm tido impacto nas comunidades que habitam, contribuem e desafiam o Teatro Viriato”, explica.
Reaberto desde 29 de janeiro de 1999, o Teatro Viriato é uma estrutura cultural de programação e produção de artes performativas, gerida pelo Centro de Artes do Espetáculo de Viseu.
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