Na intervenção, que marcou o fim da reunião do Conselho de Fundadores de Serralves, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou vários projetos, mas também o trabalho desenvolvido na pandemia da COVID-19, durante a qual a fundação "soube encontrar alternativa para afeiçoar a frieza das regras à exigência da realidade".
"Estes rostos todos tiveram um rosto a representá-los, a ser nos bons e maus momentos, o que muitos, francamente, não esperavam há oito anos", referiu, referindo-se a Ana Pinho, que preside desde 2016 a fundação, órgão que integra desde 2010, tendo substituído Luís Braga da Cruz no cargo, que transitou na altura para o Conselho de Fundadores.
"Fugindo à tradição, que é a de fazer justiça a título póstumo ou quase póstumo, aqui lhe vou entregar aquilo que merece, um primeiro reconhecimento oficial pela forma de condecoração por aquilo que, contra tantas expectativas, há tantos foi dando a tantos nós", acrescentou o Presidente da República.
Também presente na reunião, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, destacou o trabalho da instituição, reforçando que o Orçamento de Estado para 2024 prevê um reforço da verba para a fundação.
O conselho de administração da Fundação de Serralves é presidido por Ana Pinho, com Manuel Ferreira da Silva, Isabel Pires de Lima e José Pacheco Pereira como vice-presidentes. Carlos Moreira da Silva, Manuel Sobrinho Simões, Fernando Cunha Guedes, Tomás Jervell e Armando Cabral são vogais.
Em fevereiro, o ministro da cultura renovou até 2024 o mandato de Isabel Pires de Lima e de José Pacheco Pereira como representantes do Estado no conselho de administração.
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