Em comunicado, a ministra lamentou a morte de Filipe Duarte, considerando-o “um dos grandes talentos portugueses na arte da representação e que deu vida a inúmeras personagens que o público português nunca esquecerá”.
Para Graça Fonseca, o trabalho de Filipe Duarte permanecerá “como testemunho de uma capacidade singular de dar sentimento e autenticidade às personagens que interpretou”.
Filipe Duarte morreu hoje, aos 46 anos, em consequência de um enfarte, em casa, no concelho de Cascais.
A notícia e a causa da morte foram reveladas pela SIC, que tem atualmente em exibição a telenovela "Amor de mãe", rodada no Brasil nos estúdios da Globo, na qual entra o ator.
Filipe Duarte começou a carreira no teatro, mas foi sobretudo no cinema e em televisão que se notabilizou.
"A febre do ouro negro" (2001), "A Ferreirinha" (2004), "Equador" (2008) "e "Belmonte" (2013) são alguns dos projetos televisivos em que entrou.
No cinema, entrou em mais de trinta filmes, tendo trabalhado com cineastas como, entre outros, Luís Filipe Rocha, António-Pedro Vasconcelos, Manuel Mozos, Margarida Cardoso, Tiago Guedes e Vítor Gonçalves.
No seu percurso, destaca-se o filme "A outra margem" (2007), de Luís Filipe Rocha, no qual interpreta o travesti amargurado com a vida e que lhe valeu o prémio de melhor ator no Festival de Cinema de Montreal, no Canadá.
As presenças mais recentes de Filipe Duarte no cinema deram-se com "Variações" (2019), no qual interpretou o fundador da discoteca Trumps, e "Mosquito" (2020), em que volta a interpretar um militar em África, durante a primeira Guerra Mundial.
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