A intervenção inclui a restruturação das salas, substituição de peças e melhorias na museografia, para renovar o espaço inaugurado em 2001, no Convento das Bernardas, em parceria com a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
Após as obras, o museu apresentará novas aquisições, doações e depósitos de marionetas oriundas de diversas partes do mundo, segundo um comunicado de imprensa sobre a renovação, que "permitirá destacar a história da marioneta em Portugal, através de uma coleção que se estende desde o final do século XIX até aos dias de hoje".
Durante o encerramento, o projeto "Museu em Movimento", uma iniciativa do Serviço Educativo, levará atividades criativas e educativas a escolas, associações e outras instituições de Lisboa, "permitindo que a arte das marionetas continue a inspirar o público", indica a entidade.
Na primeira quinzena de dezembro, com o museu fechado, a sala de espetáculos permanecerá aberta, com a Companhia Partículas Elementares a apresentar "O Ninho" nos dias 07 e 08, e "João e o Pé de Feijão" nos dias 14 e 15, direcionados ao público infantil.
Dedicado ao universo das marionetas e a peças cenográficas usadas em representações teatrais, o Museu da Marioneta expõe uma coleção de longa duração e organiza exposições temporárias e espetáculos que “evidenciam como as marionetas refletem a relação das comunidades com o mundo”.
O Museu da Marioneta está instalado num edifício que tem passado por várias metamorfoses, desde que foi construído no século XVII para mosteiro de clausura, ficando conhecido por Convento das Bernardas.
Desde a construção, passou pelo grande terramoto de 1755, reconstruções e funções várias, sobretudo depois da extinção das ordens religiosas em 1834, tendo albergado uma escola, cinema e habitação operária.
Nos anos de 1998-2000, o conjunto edificado beneficiou de profundas obras de reconstrução e reabilitação, destinado a habitação a custos controlados e serviços, enquanto o museu funciona na área em redor do antigo claustro e da sua cisterna, nas antigas dependências conventuais.
Comentários