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O poeta, escritor e ensaísta português Eduardo Pitta morreu hoje de manhã, aos 73 anos, em Torres Vedras, vítima de complicações decorrentes de AVC, disse à Lusa fonte da família.
O escritor, que fez da identidade homossexual matéria da sua criação literária, publicou desde 1974 dez livros de poesia, um romance, duas coletâneas de contos, quatro volumes de ensaio e crítica, duas recolhas de crónicas, dois diários de viagem e o livro de memórias “Um Rapaz a Arder”.
Na página de Facebook do escritor e crítico, podem ler-se versos seus, numa publicação que dá conta da morte: “A vida é uma ferida?/ O coração lateja?/ O sangue é uma parede cega?/ E se tudo, de repente?”.
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