A atriz Neuza Teixeira morreu aos 45 anos, confirmou a Academia Portuguesa de Cinema nas redes sociais. A causa da morte ainda não é conhecida.
"É com muita tristeza que recebemos a notícia do falecimento da atriz de teatro, televisão e cinema, Neuza Teixeira. Nascida em 1979, Neuza teve a sua primeira participação no grande ecrã em 'Tráfico', de João Botelho, em 1998", pode ler-se no comunicado.
No Instagram, Wagner Borges, ator e amigo de Neuza Gomes, adiantou que cerimónias fúnebres da atriz estão marcadas para sexta-feira: "Aos amigos da Neuza, o corpo será cremado nesta sexta-feira, dia 26, às 10:30 horas, no Crematório da Quinta do Conde".
No cinema, a atriz participou em filmes como "A Mulher que Acreditava ser Presidente dos EUA” (2003), “Suicídio Encomendado” (2007), “Fragile(s)” (2007), “Sangue do Meu Sangue” (2011) ou “História de Alice” (2016). Já no pequeno ecrã, Neuza Teixeira fez parte do elenco de novelas como Ganância” (2001), “Anjo Selvagem” (2002), “Saber Amar” (2003) e “Podia Acabar o Mundo” (2008).
Na televisão, a atriz participou ainda nos telefilmes “Amor Perdido” (2000), “Teorema de Pitágoras” (2001) ou “Um Sonho Adiado” (2012).
"Em teatro, a sua estreia dá-se na peça 'Romeu e Julieta – Das entranhas fatais e sob funesta estrela', um espectáculo de Jorge M. Fraga, no Teatro da Trindade em 1999. Trabalhou com Jorge Fraga, Joaquim Benite, José Martins, Ana Tamen, Pedro Barão, entre outros", recorda a Academia Portuguesa de Cinema.
A atriz licenciou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e fez Erasmus em Madrid, na Real Escuela Superior de Arte Dramático.
Neuza Teixeira nasceu em dezembro de 1979, e além de atriz foi manequim e professora de teatro.
No Instagram, o ator Wagner Borges recordou a amiga. "Andamos todos tão centrados em nós próprios, nos nossos egos e na nossa arte da treta que descuramos, ignoramos, passamos ao lado (e por cima) de quem realmente precisa. Moldamos as nossas esferas pessoais e profissionais, na tentativa de promover e validar sempre as mesmas pessoas. A empatia, de uma forma geral, é enganosa, mas, na área artística, sofre do eterno défice: não chega a 1%. Agora, sim, as mensagens noturnas não terão resposta e, claro, as homenagens surgirão. Que não servem para nada", escreveu.
"Vou ter saudades da Neuza Teixeira", escreveu o crítico de cinema Rui Pedro Tendinha na sua conta no Facebook.
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