Quatro espetáculos de rua para toda a família abrem, dia 9 de maio, no Castelo de S. Jorge, o certame: do Reino Unido, Tim Davies traz “Arachnobot”, uma marioneta de cinco metros de altura em formato de aranha, enquanto a companhia belga PikzPalace apresenta “Boucherie Bacul”, uma criação em que talhantes trabalham com animais de peluche e bonecos abandonados, segundo a programação do FIMFA.
“Fábulas antropofágicas para dias fascistas”, criação da estrutura brasileira Pigmalião Escultura que Mexe, a 2 de junho, no Teatro S, Luiz, encerra o evento.
Realizado num contexto de “turbulência mundial”, a edição 2024 do FIMFA foi “pensada como um espaço de partilha e de discussão”, tendo como mote a “ideia de liberdade”.
O festival aborda temas como o amor, o direito a ser diferente, as convulsões sociais, a guerra ou os campos de refugiados, sem deixar de assinalar os 50 anos do 25 de Abril, acrescentou a organização.
Num total de mais de 100 representações, o 24.º FIMFA leva a Lisboa “reputadas companhias, criadores e novos valores, na sua maioria em estreia nacional” com coletivos portugueses e estrangeiros provenientes da Bélgica, França, Países Baixos, Jordânia, Lituânia, República Checa, Brasil e Reino Unido.
Produzido pela companhia A Tarumba – Teatro de Marionetas, que tem como diretores artísticos Luís Vieira e Rute Ribeiro, ao longo de 25 dias o FIMFA apresentará também espetáculos no LU.CA - Teatro Luís de Camões, Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, Teatro Romano, Teatro do Bairro e na Cinemateca Portuguesa.
“La (nouvelle) ronde”, um espetáculo do encenador francês Johanny Bert inspirado na obra de Arthur Schnitzler, e “Goupil & Kosmao”, do artista francês de nova magia e manipulação de objetos Étienne Saglio constam das criações a exibir no S. Luiz.
Entre muitos outros espetáculos, “O estado do mundo (Quando acordas)”, uma criação da companhia Formiga Atómica, de Inês Barahona e Miguel Fragata, sobre o ambiente e o impacto da ação humana no planeta Terra estará em cena no Teatro Taborda.
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