Uma mulher que afirma ter sido forçada pelo ator Warren Beatty a ter relações sexuais com ele há quase 50 anos, quando ela era uma adolescente, apresentou uma ação civil contra a estrela de Hollywood em Los Angeles.
A ação penal legal é o esforço mais recente para obter uma compensação por abusos que alegadamente ocorreram há décadas, graças a uma lei na Califórnia que permite este tipo de processo que, de outra forma, seria inacessível devido a limitações temporais.
Kristina Charlotte Hirsch diz na ação ter conhecido o protagonista de "Bonnie e Clyde" (1967) num 'set' de rodagem, quando ela tinha entre 14 e 15 anos.
O documento diz que Warren Beatty a convidou para ir ao hotel onde estava.
O documento não menciona em que filme Beatty estava a trabalhar, mas a bem sucedida sátira social "Shampoo", na qual interpretava um estilista mulherengo, foi lançado em meados dos anos 1970.
O ator, que devia ter cerca de 35 anos na época e estava no auge da fama, "usou a sua posição e estatuto de adulto e estrela de Hollywood para forçar a queixosa, então uma menor de idade, a ter contactos sexuais várias vezes, inclusive sexo oral, sexo simulado e finalmente coito forçado", diz a ação.
Hirsch ficou "inicialmente emocionada" com a situação, que interpretou com uma relação romântica, acrescenta o texto, que não menciona Warren Beatty, mas se refere ao ator.
A queixosa, que mora na Louisiana, pede indemnização por danos psicológicos, mentais e emocionais.
Os representantes legais de Beatty ainda não responderam as consultas da France-Presse.
O ator, hoje com 85 anos, construiu uma reputação de galã e os seus relacionamentos afetivos às vezes ofuscaram a sua carreira.
No passado, ele manteve relações com atrizes como Jane Fonda, Brigitte Bardot, Diane Keaton e Britt Ekland, entre muitas outras mulheres.
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