No episódio de "Extremamente Desagradável" desta terça-feira, dia 7 de janeiro, Joana Marques falou sobre o processo apresentado pelos Anjos. A dupla e a sua empresa, Angel Minds - Gestão e Promoção de Espetáculos Lda estão a processar a humorista e exige o pagamento de e 1.118.500 euros à humorista.

"Este é o ano do grande julgamento: o que oporá os irmãos Rosado, mais conhecidos como Anjos, a Joana Marques, mais conhecida por diabo", brincou Joana Marques na rubrica do programa "As Três da Manhã", da Renascença.

Em "Extremamente Desagradável", a humorista defendeu que Hélder Fráguas, "juiz" do programa "A Sentença", da TVI, poderia analisar o processo. "O meu desejo é que chegássemos à sala de audiências e o juiz fosse o doutor Hélder Fráguas. No fundo eu queria que a minha sentença fosse lida pelo meritíssimo da 'Sentença'", gracejou.

Veja aqui o episódio de "Extremamente Desagradável".

O caso remete a 2022, , quando a dupla cantou o hino nacional na abertura da prova de Moto GP em Portimão, que decorreu no Autódromo Internacional do Algarve. Num vídeo partilhado nas redes sociais, Joana Marques reagiu à atuação usando imagens dos jurados de "Ídolos", da SIC.

"Será que foi para isto que se fez o 25 de Abril?", escreveu a humorista na legenda.

À revista TV Mais, Nélson Rosado falou sobre o processo. "É um processo que está a decorrer em tribunal, que é a sede própria para estas situações. Lamentamos ter chegado a este ponto. É grave. Acredito que nos conhecem bem e sabem que não somos pessoas de vingança nem de discórdia. Foi algo que nos magoou muito, mexeu bastante connosco, assim como com a nossa equipa e as nossas famílias", frisou o artista.

O cantor garante que o processo "não teve nada que ver com o 'Extremamente Desagradável'". "Foi uma coisa que aconteceu e ficou no digital, mas não deixou de ter um impacto altamente lesivo. E é importante que as pessoas percebam, de uma vez por todas, que, com muita ou pouca visibilidade, no digital não podem escrever, dizer ou fazer tudo o que querem nem magoar os outros. Isso é contra os nossos princípios, contra tudo aquilo que defendemos", explicou.

"Fomos educados a respeitar o próximo. Somos pessoas de concórdia e não de discórdia. Não vivemos de escândalos nem queríamos que esta situação tivesse chegado a este ponto. Tentámos de tudo, tudo. Mas do outro lado houve uma parte irredutível. Não tivemos outra alternativa", rematou.