Segundo informação transmitida pelo ator Gonçalo Barata, amigo da família de Estrela Novais, "as homenagens fúnebres serão na Igreja de São Pedro de Alcântara", em Lisboa.
Já o funeral realizar-se-á este sábado a partir das 14:30, na Igreja de S. Pedro de Alcântara, seguindo depois o corpo, às 15:00, para o Crematório dos Olivais, também em Lisboa, com o cortejo fúnebre a passar em frente à escola D. Pedro V, onde Estrela Novais se dedicou ao ensino até aos últimos dias de vida, desde a Oficina de Expressão Dramática a partir de 1992 até às disciplinas de Interpretação, Movimento ou Dramaturgia em 2024.
Estrela Novais nasceu a 13 de março de 1953, no Porto, estreou-se como atriz profissional em 1970, com “Bodas de Sangue”, de Garcia Lorca, numa encenação de Carlos Cabral para o Teatro Experimental do Porto, e em 1973 participou na fundação da Seiva Trupe.
Foi também uma das fundadoras do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – FITEI.
Ao longo da sua carreira trabalhou com Teatro Experimental do Porto, Seiva Trupe, Teatro da Politécnica, Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Teatro A Barraca, Grupo Comédias de Lisboa, Teatro Tejo, Teatro Nacional D. Maria II, Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, DRAMAX Oeiras, entre outras estruturas como o antigo Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte (ACARTE), da Fundação Calouste Gulbenkian.
De acordo com o perfil disponível na base de dados do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1979 e 1982, tendo frequentado, em Roma, o curso de encenação da Academia Silvio d'Amico, e estagiado com Orazio Costa, Giorgio Strehler, Ronconi, Dario Fo e Vittorio Grassman.
Participou também em diversas séries e novelas portuguesas, tendo recebido vários prémios, nomeadamente Melhor Atriz de Teatro (1984), atribuído pela revista Mulheres, e Melhor Atriz de Cinema (1986) atribuído pela revista Nova Gente.
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