Um grupo de fãs da estrela pop americana Taylor Swift iniciou, esta quinta-feira, uma campanha contra o candidato da extrema-direita Javier Milei (A Liberdade Avança) pelo "perigo que representa" para o país.
"Vemo-nos na necessidade de falar sobre as próximas eleições argentinas e o futuro do país. Como disse Taylor: temos a necessidade de estar do lado correto da história. #SwiftiesAgainstLLA", disse o grupo na sua conta "Swifties Contra LLA" na rede X (antigo Twitter).
A conta foi criada este mês de outubro e tem 3.600 seguidores até agora.
Swift fará nos dias 9, 10 e 11 de novembro três espetáculos no estádio Monumental de Buenos Aires, com capacidade para mais de 80 mil pessoas.
As entradas, que se esgotaram em apenas algumas horas, foram vendidas há cinco meses.
O deputado Javier Milei disputará a segunda volta das presidenciais a 19 de novembro com o candidato governamental e atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Milei "é o representante da direita antidemocrática que vem tirar todos os nossos direitos adquiridos", expressou o grupo de seguidores de Swift, conhecida pelas suas críticas às posições do ex-presidente americano Donald Trump.
Um comunicado das swifties rejeita as posições de Milei sobre questões como o aborto e a diversidade sexual e o critica por colocar em dúvida o alcance das violações aos direitos humanos cometidas durante a última ditadura no país (1976-1983).
"Ante o perigo que o candidato Javier Milei representa, principalmente para as mulheres e diversidades, a 19 de novembro NÃO vamos votar nele", diz a nota, que termina com a expressão "Cheers to the resistance!" ("Viva a resistência!").
Outro grupo de fãs argentinos, mas do grupo coreano de k-pop BTS, também repudiou, na quarta-feira, os "dizeres de ódio e xenofobia" de Victoria Villarruel, companheira da candidatura de Milei, que disse que o nome da banda aludia a uma "doença de transmissão sexual".
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