Um grupo que reúne cerca de 100 estrelas do cinema e da música assinou um documento pela "união contra o ódio" para impedir que o candidato republicano, Donald Trump, chegue à presidência dos Estados Unidos.
"Somos uma coligação de artistas que, atualmente, se une aos milhões de americanos no compromisso de derrotar o candidato republicano, Donald Trump", adianta a carta-aberta, publicada na internet pelos Unitedagainsthate [unidos contra o ódio].
O documento foi assinado por atores como Mark Ruffalo, Kerry Washington, Julianne Moore, Michael Moore, Samuel L. Jackson e Lena Dunham; e por estrelas da música como Michael Stipe, Moby ou DJ Spooky, entre muitos outros.
"Acreditamos que temos a responsabilidade de utilizar a nossa fama para alertar para o risco de uma presidência de Trump", destaca o documento, apoiado pela associação progressista Moveon.org.
"A sua retórica e as suas propostas políticas excluem, denigrem e prejudicam mexicanos e latinos, negros, muçulmanos, a comunidade LGBTQ, as mulheres, os que lhes proporcionam cuidados médicos, os asiáticos, os refugiados, os deficientes e a classe trabalhadora", denuncia o texto, também subscrito por Jane Fonda, Patricia Arquette, Woody Harrelson, Bryan Cranston e Neil Patrick Harris.
"Alguns de nós vêm dos grupos atacados por Trump. Alguns de nós não. Mas como a história mostrou, costuma ser uma questão de tempo antes do 'outro' se tornar 'eu' [...]. Convocamos todos os americanos a unirem-se ao lado bom da história e a utilizar as nossas vozes e os nossos votos para derrotar Donald Trump e a ideologia do ódio que representa".
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