"Camões e a Ciência do seu tempo" é o nome da iniciativa que terá lugar ao final do dia 12 de março, no Museu da Água (Antiga Estação Elevatória - Parque Manuel Braga), em Coimbra.
A iniciativa é da Associação Portugal Brasil 200 anos e do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra, que escolheram “um local histórico”, para ser palco de “uma noite de descoberta e admiração, onde a poesia encontra a ciência”.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Associação Portugal Brasil 200 anos indica que a viagem científica e poética com Luís de Camões será conduzida pelo professor e cientista Carlos Fiolhais.
“Este evento, uma pedra angular da programação Camões 500, destaca a intersecção entre a vida, a obra de Luís de Camões e o conhecimento científico da sua época, oferecendo uma nova perspetiva sobre a relevância do poeta no contexto da ciência”, descreve.
Segundo a organização, a palestra contará ainda com a participação da investigadora Maria Bochicchio.
Segue-se um momento de poesia ao luar, com o coletivo declAMAR Poesia a dar voz a "Os Lusíadas" e à Lírica de Camões, num ambiente poético, sob o céu estrelado de Coimbra com a barca serrana “Ó da Roda”.
Já as refrações plásticas Camonianas estarão a cargo de António Olaio e Pedro Pousada.
“Este evento não só celebra o 500.º aniversário de Camões, mas também promove uma compreensão mais profunda da sua obra, através da lente da ciência”, justifica a organização.
A primeira impressão d’"Os Lusíadas" tem data de 12 de março de 1572 e nasceu dos prelos do impressor António Gonçalves, em Lisboa.
Este clássico da literatura portuguesa está dividido em dez cantos, que abordam a história dos Descobrimentos e a bravura do povo português na época das grandes navegações, no século XVI.
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