“Agora, estamos nos centros de apoio à aprendizagem, onde alunos portadores de deficiência, integrados nas suas escolas, podem ter contacto direto com a Biblioteca Municipal através das animadoras que vão contar histórias”, afirmou Anabela Graça.
Segundo a vereadora, que tem, entre outros, os pelouros da cultura e da educação, “são momentos de dramatização de histórias descritas em livros ou também recolhidas pela tradição oral que são dinamizadas de forma a ir ao encontro destes alunos”, pretendendo ser, igualmente, “um momento de lazer”.
Anabela Graça adiantou que o projeto “Histórias que abraçam” tem já inscritos vários agrupamentos de escolas com centros de apoio à aprendizagem, salas frequentadas por alunos com necessidades educativas especiais, sendo nestes espaços que a Biblioteca Municipal “vai criar esta dinâmica de animação da leitura”.
“Neste momento, já temos cinco centros de aprendizagem inscritos para criar animação da leitura”, especificou, referindo que há sessões previstas neste e no 3.º período do ano letivo.
Para a vereadora, trata-se de um projeto em que “a biblioteca sai fora de portas e, acima de tudo, é uma biblioteca inclusiva, para todos”.
“Estas crianças, em especial, necessitam que a leitura seja feita de uma forma adaptada, atendendo às [suas] características. É criar também, de uma forma diferenciada, uma resposta atendendo ao tipo de criança a quem estamos a contar a história, utilizando materiais muito diversificados”, declarou Anabela Graça.
A Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira tem outros projetos fora de portas, no Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens (conhecido como prisão-escola), no serviço de Pediatria do hospital de Leiria e em instituições particulares de solidariedade social.
Numa nota de imprensa, o município assinala que “Histórias que abraçam” pretende que “crianças e jovens com estas necessidades específicas, que integrem turmas multidisciplinares, usufruam de uma atividade lúdica e de lazer que as ‘Horas do Conto’ oferecem”.
“O mote é o livro e o objetivo é conduzi-los a momentos de conhecimento do eu, dos outros e do mundo”, acrescento.
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