“Acompanhando a tendência dos anos anteriores, a edição do ano 2025 investiu na nova geração de artistas da música progressiva mundial, preservando os grandes nomes da história do rock progressivo”, adianta a organização, a cargo do município de Gouveia e da Orquestra Ligeira de Gouveia, numa nota enviada à agência Lusa.

Criado em 2003, o GAR já é um festival de “referência à escala mundial”, tendo sido considerado como “o melhor festival do mundo” dedicado à música progressiva, sendo o único realizado em Portugal.

Não se realizou entre 2020 e 2023 devido à pandemia da COVID-19 e às obras realizadas no Teatro Cine de Gouveia, tendo sido retomado em 2024.

Pela sala gouveense já passaram os principais músicos e grupos da cena progressiva mundial, como Peter Hammill, Steve Hackett, Van der Graaf Generator, Robert Fripp, Jethro Tull, Magma, Amon Düül II, Richard Sinclair, Guy Pratt, Musica Nuda, Univers Zero, Arena, Present, Lars Hollmer ou Miriodor, entre outros.

“O rock progressivo – também abreviado para ‘prog rock’ ou simplesmente ‘prog’, é um estilo de música rock influenciado pela música clássica e jazz, que ganhou bastante popularidade nos anos 70 [do século passado], e vai juntando muitos amantes deste género musical até aos dias de hoje”, lembra a Câmara Municipal de Gouveia na mesma nota.

Este ano, vão atuar Richard Thompson (Inglaterra), Siril Malmedal Hauge & Kjetil Mulelid (Noruega), Motyk (Bélgica), Poil + Ueda (França, Japão), Courtney Swain (EUA), Oiapok (França) e Wobbler (Noruega).

Rita Maria + Filipe Raposo (Portugal), Rolf Van Meurs (Países Baixos), Zopp (Inglaterra), Fil’Mus2 (Portugal), Blank Manuskript (Áustria), Pete Roth Trio feat. Bill Bruford (Inglaterra, Alemanha), Monika Roscher Bigband (Alemanha), Mad Fellaz (Itália) e Big Big Train (Inglaterra) completam o cartaz da 1.8ª edição do GAR.

O festival integra também eventos paralelos, de acesso gratuito, como um recital na igreja de São Pedro, pelo neerlandês Rolf Van Meurs, pelas 16h30 do dia 4 de maio, e uma feira de discos e de cartazes.

A cerimónia oficial de abertura realiza-se no dia 1 de maio, pelas 14h30 horas, nos Paços do Concelho, com os belgas Motyk, vencedores, em 2020, do prémio de melhor álbum do ano, na categoria “multigenre fusion”, destaca a organização.

Na manhã do dia 02 de maio, os alunos do 2.º ciclo vão poder assistir ao concerto dos franceses Oiapok no Teatro Cine de Gouveia.

Já no dia 4 de maio, Thomas Olson, musicólogo da Universidade de Lund (Suécia), presença assídua neste festival, vai falar sobre o tema “It needn’t end in tears: A conversation with Bill Bruford”, no auditório da Biblioteca Vergílio Ferreira.