Ao longo de três filmes, "Austin Powers - O Agente Misterioso" (1997), "Austin Powers: O Espião Irresistível" (1999) e "Austin Powers em Membro Dourado" (2002), o Dr. Evil tornou-se uma das criações icónicas do ator Mike Myers.
São muitas as saudades e o grande vilão fez um regresso na quarta-feira à noite no "The Tonight Show" de Jimmy Fallon para contar as novidades.
A principal era que o Dr. Evil foi a mais recente vítima da onda de despedimentos que varre a administração do presidente norte-americano Donald Trump.
Qual era o seu papel? Como o de Secretário de Estado do Mal [Evil]" já estava ocupado pelo conselheiro Steve Bannon, o Dr.Evil explicou que era o "tipo das ideias". Por exemplo, a do muro na fronteira com o México.
"Mas eu queria que fosse um fosso cheio de peixes-balão afiados. E não queria que fossem os mexicanos a pagá-lo, queria que fosse o Alec Baldwin", explicou, referindo-se ao ator que conquistou recentemente grande popularidade com as imitações de Trump no Saturday Night Live.
"Toda a parte mais maldosa fui eu", gabou-se a maquiavélica personagem.
"Até mesmo deportar os dreamers [os imigrantes ilegais trazidos para os EUA pelos pais quando eram menores]?", perguntou Fallon.
"Não. Até eu tenho os meus limites. Sou mau, mas não um monstro", garantiu.
Além de partilhar o que pensa sobre outras personalidades na atual administração, o Dr. Evil revelou que agora vai aproveitar o tempo fora da Casa Branca para ser mau para a família e promover o seu novo livro cheio de intrigas: "Fire and Fury and also Evil" ["Fogo e Fúria e também maldoso"].
Para o fim ficou a grande surpresa: o anúncio da sua candidatura presidencial às eleições presidenciais já de 2020 sob o lema "Tornar o mundo mau outra vez".
O Dr. Evil anunciou que também encontrou o "parceiro perfeito" para a vice-presidência: Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, que descreveu como "o único homem mais odiado agora do que Donald Trump".
Veja a grande entrevista.
Comentários