“São mais de 100 atividades diferentes nos três equipamentos culturais da cidade - o Museu da Guarda, a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) e o Teatro Municipal da Guarda (TMG) -, em três meses, o que é um número muito importante e digno de registo”, disse o presidente da Câmara, Sérgio Costa, na passada terça-feira durante a conferência de imprensa de apresentação da Agenda Cultural da cidade para os meses de janeiro, fevereiro e março.
Segundo o autarca, para a programação dos três equipamentos culturais do município e para a realização de dois Festivais de Cultura Popular no concelho (Festa do Chichorro, 28 de janeiro, em Vila Mendo, e Festival dos Enchidos de Castanheira, 26 de março) para os primeiros três meses de 2023, a autarquia disponibiliza uma verba global de cerca de 200 mil euros.
No encontro com os jornalistas, no qual a programação conjunta dos três equipamentos culturais foi apresentada, o autarca esteve acompanhado por Carla Morgado (TMG), Vítor Pereira (Museu) e Marta Costa (BMEL).
Carla Morgado adiantou que o TMG vai organizar e receber, no primeiro trimestre, um total de 46 atividades nos diversos espaços (grande e pequeno auditório, galeria de arte, café-concerto, entre outros), e considerou a programação delineada como sendo “eclética e diversificada, que abrange vários tipos de público”.
Estão agendados espetáculos de música, teatro, exposições, cinema, ilusionismo e dança, entre outras atividades.
Na música, a responsável destacou os concertos de Syro (28 janeiro) e “Forever Amy - The Amy Winehouse Band”, de celebração da música de Amy Winehouse, que promete ser “um belíssimo espetáculo internacional” (30 de março).
No teatro, realce para a apresentação da peça “Lar Doce Lar”, nos dias 16 e 17 de fevereiro.
Em relação à produção local, Carla Morgado evidenciou a realização de quatro residências artísticas: “O dia depois de amanhã” (3 e 4 de fevereiro, pelo grupo de teatro Gambozinos e Peobardos), “Aquilómetros” (23, 24 e 25 de março, pelo Aquilo Teatro), “Serranias” (11 de março, teatro, pelo centro Cultural de Famalicão da Serra) e “Beat na montanha” (música, de janeiro a junho, por B. Riddim, nome artístico de Luís Sequeira).
Na conferência de imprensa realizada no TMG, Vítor Pereira referiu que a programação do Museu da Guarda para janeiro, fevereiro e março é “diversificada” e inclui exposições (fotografia e pintura), oficinas, conferências, tertúlias, visitas encenadas e guiadas e a apresentação de catálogos.
Quanto à BMEL, segundo Marta Costa, irá receber e promover exposições, apresentações de livros, visitas guiadas, conversas, palestras e oficinas, entre outras atividades.
Na opinião do presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, a programação cultural hoje apresentada foi desenhada com a ambição de “captar mais público” para a cidade, para o concelho e para a região.
“Estamos, desta forma, a ajudar a fortalecer a economia e a divulgar aquilo que temos de melhor ao nível cultural. É essa a nossa ambição e é para isso que nós trabalhamos todos os dias”, disse.
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