Alec Baldwin, acusado de homicídio involuntário após um disparo fatal numa rodagem, pediu formalmente esta quarta-feira (24) um “julgamento rápido” perante o tribunal do Novo México, que acolhe o processo.
O ator norte-americano foi acusado na semana passada pela morte, em 2021, da diretora de fotografia Halyna Hutchins quando ensaiavam cenas do filme "Rust" num set no Novo México, no Oeste dos EUA.
O tribunal pediu a Baldwin que se apresentasse virtual ou presencialmente para responder pela acusação antes de 1 de fevereiro, segundo documentos legais aos quais a AFP teve acesso. A defesa do ator respondeu hoje com um pedido legal em que o ator solicita um julgamento rápido, de acordo com o estabelecido por lei.
Os advogados Luke Nikas e Alex Spiro, na primeira resposta oficial de Baldwin aos novos acontecimentos, argumentaram que o pedido procura "minimizar as calúnias públicas e a suspeita e evitar os riscos para provar a sua inocência que costumam surgir após um longo atraso no processo".
O ator de 65 anos fora acusado há um ano pelo caso, mas o Ministério Público retirou as acusações em abril, argumentando que surgiram “novos factos”, que exigiam “mais investigação e análise forense”.
Segundo a nova acusação, um grande júri concluiu que há causa provável contra Baldwin, seja por uso negligente de arma de fogo ou por falta de precaução. Nos EUA, um grande júri é um grupo de cidadãos convocados para avaliar as provas e decidir se existem indícios suficientes para justificar levar alguém a julgamento.
Se for condenado no Novo México, Baldwin pode ter uma pena até 18 meses de prisão. A armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, está acusada de homicídio involuntário e adulteração de provas. O seu julgamento foi marcado para fevereiro.
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