Antes da conversa sobre a terceira e última temporada de "Chucky", que pode ser vista no canal SyFy, Fiona Dourif começou por revelar ao SAPO Mag que escolheu Portugal para viver. "Sabes que vivo em Portugal? Não estou cá há muito tempo e agora terei um novo projeto em Los Angeles. Por isso, fico cá oito meses por ano, quando não estou a trabalhar. Vivo na Graça, em Lisboa", começa por contar a norte-americana, acrescentando que adora "as pessoas e o estilo de vida".
"As pessoas são maravilhosas e calorosas. O humor é negro e interessante. Gosto do vinho. Gosto do clima. O que é que há para não gostar? Gosto do facto de tudo ser um museu. Vocês descobriram como fazer de tudo um museu. É do género: 'Isto é um museu de prateleiras. Este é o museu dos candeeiros'", graceja.
Os novos episódios de "Chucky", que se estrearam no dia 24 de outubro no SyFy, marcam o fim da série. Para Fiona Dourif, foi um privilégio fazer parte da equipa "que se tornou numa família". "Conhecemo-nos há mais de 10 anos. Parece mesmo uma família. Mas o Don Mancini tornou-se um amigo muito próximo. Ele estava lá comigo quando soube que a minha mãe tinha morrido. É um verdadeiro amigo íntimo da família", frisa.
"O Chucky é uma marioneta, não é um CGI. Por isso, quando representamos com ele, ele mexe-se e há pessoas a controlar-lhe as pálpebras, o nariz e a boca, certo? Portanto, estamos a representar para essa coisa, essa coisa física. (...) É muito engraçado trabalhar com o Chucky. E há sempre pessoas a morrer a rir em todas as cenas", revela.
Para Fiona Dourif, um dos grandes momentos da série é a cena com o seu pai, Brad Dourif. "Fiz uma cena com o meu pai e foi uma prenda muito bonita para os dois. Gostei mesmo muito", começa por destacar.
"Na nova temporada, acho que o Don Mancini, o criador, ultrapassa novamente todos os limites. Como a série tem sucesso, continuaram a deixá-lo fazer o que ele quer. Por isso, o final acabou por ficar um loucura. Todas as personagens antigas regressam. Há mais explosões, mais mortes, mais humor. Por isso, sim, é apenas mais um ultrapassar dos limites do que temos para fazer. Foi muito fixe", elogia.
Na série, Fiona Dourif veste a pele de Nica, personagem que "conhece muito bem", e Charles Lee Ray. "Já a interpreto a Nica há 12 anos e penso como é toda a sua vida sem todas as coisas com que eu e tu nos preocupamos, sem qualquer importância. Tem um único objetivo, que é torturar e matar a Jennifer Tilly. Há um prazer nisso. Nenhuma das pequenas coisas importa para Nica", destaca.
"Já interpretar Charles Lee Ray foi talvez o papel mais divertido que já tive na minha vida, ponto final. Cresci com esta personagem icónica, que o meu pai criou. Penso muito nessa pessoa, que é totalmente livre, completamente livre. Ele adora o que faz. Ultrapassa todos os limites imagináveis", conta a atriz ao SAPO Mag.
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