"Tokyo Vice" terminou após duas temporadas na Max.
Com o lendário Michael Mann entre os produtores executivos (o realizador de "Ferrari" também dirigiu o primeiro episódio da série), a aclamada série criminal protagonizada por Ansel Elgort e Ken Watanabe rodada originalmente durante a pandemia e lançada em 2022 inspirava-se nos relato em primeira mão do jornalista norte-americano Jake Adelstein sobre a Polícia Metropolitana de Tóquio, mergulhando no submundo do crime da capital japonesa.
No elenco destacavam-se ainda Rinko Kikuchi (nomeada aos Óscares por "Babel"), Rachel Keller, Show Kasamatsu e Ayumi Ito, além de Yosuke Kubozuka e Miki Maya.
Com uma complexa produção mesmo em Tóquio, a segunda temporada lançada em fevereiro teve dez episódios, mais dois do que a anterior.
O cancelamento do 'thriller noir' foi revelado no sábado durante uma conferência com a participação de J.T. Rogers, criador da série e um dramaturgo vencedor do prémio Tony, Alan Poul, realizador e produtor executivo, e Sarah Aubrey, a principal responsável pelo conteúdo original da Max.
“Nos últimos cinco anos, a Max assegurou que contássemos a nossa história. Apoiaram-nos nos bons e maus momentos. Não só nos deram estas duas temporadas, mas disseram sim quando pedimos para fechar a primeira temporada com uma série de momentos em suspenso, e disseram sim quando pedimos dois episódios extra para que pudéssemos pousar o avião da maneira que J.T. sempre imaginou", dizem Rogers e Poul no comunicado oficial da despedida.
A dupla sugere que não coloca de parte regressar a este universo: apesar de ter concluído os principais arcos narrativos, aquele que passa a ser o último episódio da série deixava potenciais pistas para continuar a mergulhar no submundo revelado por Adelstein.
"A resposta da imprensa e dos fãs, em particular à segunda temporada, foi esmagadora. Tem sido emocionante descobrir o quão profundamente os espectadores se envolveram com as nossas personagens e saber como estão a clamar por mais. Sabemos que há mais história para contar. Claro que veremos o que o futuro reserva, mas estamos realmente gratos por ter sido possível partilhar esta história na Max até agora”, concluem.
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