
Robert Plant, vocalista dos Led Zeppelin, homenageou Diogo Jota nas redes sociais. O futebolista português, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram na madrugada de quarta para quinta-feira, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
O músico, adepto e vice-presidente do Wolverhampton Wanderers, recordou o atleta na sua conta no X, antigo Twitter. "Uma perda trágica. O apagar de uma luz brilhante. Obrigado pela tua magia, Diogo", escreveu Robert Plant.
A Assembleia da República lembrou hoje o futebolista internacional português Diogo Jota como uma referência de “trabalho, humildade e superação” e manifestou pesar pela morte “trágica e precoce” do atleta e do seu irmão, André Silva.
O voto de pesar foi apresentado pelo presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, e aprovado hoje por unanimidade pelos deputados, ao qual o Governo se associou.
No texto é manifestada “profunda consternação pela morte trágica e precoce dos dois irmãos” e endereçadas “sentidas condolências” à família, amigos e colegas, “na certeza de que o seu legado de talento, dedicação e serviço ao país permanecerá, e continuará a marcar o futebol português”.
Na quinta-feira, o futebolista português Diogo José Teixeira da Silva (Diogo Jota), de 28 anos, e o seu irmão, André Filipe Teixeira da Silva, 25, também futebolista, morreram na sequência de um acidente de viação.
O texto refere que Diogo Jota nasceu em Massarelos, no concelho do Porto, a 04 de dezembro de 1996, e iniciou a sua carreira desportiva nas camadas juvenis do Gondomar, tendo integrado o plantel do Paços de Ferreira e, mais tarde, vestido as cores do Futebol Clube do Porto.
O atleta jogava, desde 2017, na Liga Inglesa, primeiro pelo Wolverhampton e, nos últimos cinco anos, pelo Liverpool.
Ao serviço da Seleção Portuguesa de Futebol, registou 14 golos marcados e 49 internacionalizações, disputou os Campeonatos Europeus de 2020 e 2024 e várias edições da Liga das Nações, que venceu em 2018/19 e recentemente em 2024/25.
“Diogo Jota pertencia a uma geração de atletas que tem contribuído para elevar o futebol português a um novo patamar de excelência técnica e de trabalho coletivo. O testemunho dos seus companheiros de equipa e daqueles que com ele trabalharam dá nota dos valores humanos e do espírito de ‘fairplay’ que pautavam a sua conduta. À semelhança do seu irmão, que era avançado do Penafiel, parecia ter pela frente um futuro longo e promissor, tanto no plano pessoal como no campo profissional”, é lembrado no texto.
O voto de pesar enaltece “a garra com que representou as cores de Portugal, quer ao serviço da Seleção, quer no seu percurso desportivo pessoal” fazendo de Diogo Jota “uma referência de trabalho, humildade e superação”.
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