
Portugal subiu esta terça-feira, dia 13 de maio, ao palco da 69.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Basileia, na Suíça.
Na primeira semifinal, além dos Napa, com a canção “Deslocado”, estavam ainda em competição Islândia (com a canção “RÓA”, interpretada por VÆB), Polónia (“GAJA”/Justyna Steczkowska), Eslovénia (“How much time do we have left”/Klemen), Estónia (“Espresso Macchiato"/Tommy Cash), Ucrânia (“Bird of pray”/Ziferblat), Suécia (“Barra Bada Bastu”/KAJ), Noruega (“Lighter”/Kyle Alessandro), Bélgica (“Strobe lights”/Red Sebastian), Azerbaijão (“Run with you”/Mamagama), São Marino (“Tutta l’Italia”/Gabry Ponte), Albânia (“Zjerm”/ Shkodra Elektronike), Países Baixos (“C’est l’a vie”/Claude), Croácia (“Poison cake”/Marko Bošnjak) e Chipre (“Shh”/Theo Evan).
Além dos países em competição, subiram também a palco os representantes de Espanha (“Esa diva”/Melody), Itália (“Volevo essere un duro”/Lúcio Corsi) e Suíca (“Voyage”/Zoë Më), países que têm a passagem garantida à final - os dois primeiros por fazerem parte do grupo dos ‘Big5’ e o último por ser o país anfitrião, vencedor no ano passado.
A primeira semifinal foi apresentada pela poeta e comediante Hazel Brugger e Sandra Studer, apresentadora de televisão e cantora suíça, que representou o país no festival em 1991 e conquistou o quinto lugar com a canção "Canzone Per Te".
A abertura da cerimónia na arena St. Jakobshalle contou com uma homenagem à cultura do país, com trajes regionais, dança e, em pano de fundo, os Alpes cobertos de neve. O momento terminou ao som de “The Code”, de Nemo, que venceu a edição de 2024.
Desde o ano passado, os países do Big Five e o país vencedor do ano anterior atuam nas semifinais. Esta noite, a espanhola Melody, com “ESA DIVA”, o italiano Lucio Corsi, com “Volevo Essere Un Duro”, e a suíça Zoë Më, com “Voyage”, vão subir a palco.
AS ATUAÇÕES DA PRIMEIRA SEMIFINAL:
1. Islândia: VÆB - "RÓA"
2. Polónia: Justyna Steczkowska - "GAJA"
3. Eslovénia: Klemen - "How Much Time Do We Have Left"
4. Estónia: Tommy Cash - "Espresso Macchiato"
Espanha: Melody - "ESA DIVA"
5. Ucrânia: Ziferblat - "Bird of Pray"
6. Suécia: KAJ - "Bara Bada Bastu"
7. Portugal: NAPA - "Deslocado"
8. Noruega: Kyle Alessandro - "Lighter"
9. Bélgica: Red Sebastian - "Strobe Lights"
Itália: Lucio Corsi - "Volevo Essere Un Duro"
10. Azerbaijão: Mamagama - "Run With U"
11. São Marinho: Gabry Ponte - "Tutta L'Italia"
12. Albânia: Shkodra Elektronike - "Zjerm"
13. Países Baixos: Claude - "C'est La Vie"
14. Croácia: Marko Bošnjak - "Poison Cake"
Suíça: Zoë Më - "Voyage"
15. Chipre: Theo Evan - "Shh"
Haverá também outros cantores a subirem a palco, convidados pela organização, entre os quais iolanda, cantora que representou Portugal em 2024, com a canção “Grito”.
Na segunda semifinal, na quinta-feira, competem mais 16 países, por outros dez lugares na final: Austrália, Montenegro, Irlanda, Letónia, Arménia, Áustria, Grécia, Lituânia, Malta, Geórgia, Dinamarca, República Checa, Luxemburgo, Israel, Sérvia e Finlândia.
Além disso, serão apresentadas as canções de outros três países com entrada direta na final: França, Alemanha e Reino Unido e Itália, os restantes três elementos dos ‘Big5’.
A semifinal de hoje começa às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), e tem transmissão direta em todo o mundo. Em Portugal, é exibida pela RTP.
A edição deste ano da Eurovisão deverá voltar a ficar marcada, à semelhança da anterior, pelo conflito israelo-palestiniano.
Este ano voltou a haver apelos à União Europeia de Radiodifusão (UER) para que exclua a participação de Israel.
Um desses apelos foi feito por cantores, compositores, músicos, bailarinos e membros de coro de vários países, entre os quais Portugal, numa carta aberta publicada conjuntamente pela organização não-governamental Artists For Palestine e pelo movimento Boycott, Divestment, Sanctions (Boicote, Desinvestimento e Sanções, em português) (BDS). Entre os subscritores estão Salvador Sobral, Paulo de Carvalho, Lena D'Água e António Calvário.
A televisão pública espanhola, RTVE, por seu lado, pediu a “abertura de um debate” sobre a participação da televisão israelita KAN no festival da Eurovisão, numa carta dirigida à UER.
Antes tinham sido lançadas petições na Finlândia, pedindo à televisão pública finlandesa Yle que pressionasse a UER para excluir Israel da edição de 2025, por causa da guerra em Gaza.
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