"Ambas as associações em funcionamento no CC [Centro Comercial] Stop vêm por este meio manifestar o seu acordo, aceitando as condições aprovadas pelo administrador do condomínio", refere uma missiva enviada hoje pelas associações à Câmara Municipal do Porto, a que a Lusa teve acesso.
Contactado pela Lusa, o presidente da Alma Stop, Bruno Costa, confirmou que as duas associações reuniram-se na noite de terça-feira e que hoje enviaram a nota de acordo à câmara.
Em declarações escritas à Lusa, Bruno Costa referiu que decidiram aceitar as condições da câmara, de forma a regressar imediatamente às salas e lojas. "Temos urgência em voltar e não desistimos do nosso lar e trabalho", disse.
No documento, assinado pelo presidente da Alma e pelo secretário da assembleia-geral da Associação cultural de músicos do Stop, solicitam a reabertura do CC Stop o mais brevemente possível, dada a urgência da situação.
A Câmara do Porto remeteu mais esclarecimentos para declarações à imprensa a serem prestadas pelas 12:30 nos Paços do Concelho.
Mais de uma centena de lojas do centro comercial Stop foram seladas em 18 de julho pela Polícia Municipal por "falta de licenças de utilização para funcionamento".
Três dias depois, o presidente da câmara, Rui Moreira, admitiu que o espaço poderia reabrir desde que cumpridas medidas de segurança, nomeadamente ter em permanência um carro de bombeiros, com cinco operacionais, mas não mais do que 12 horas.
A 24 de julho, o administrador do condomínio do Stop, Ferreira da Silva, assinou o acordo com a autarquia que compromete a administração a "adotar e fazer adotar comportamentos de segurança e de medidas de autoproteção e mitigação do risco de incêndio”.
Como alternativa ao centro comercial, a câmara apresentou como soluções a escola Pires de Lima ou os últimos pisos do Silo Auto
O centro comercial Stop funciona há mais de 20 anos como espaço cultural e diversas frações dos seus pisos são usadas como salas de ensaio ou estúdios por vários artistas.
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