“Com mais de três dezenas de espetáculos, cinema, formações e ações de mediação, nesta agenda podem ser encontradas propostas de todas as áreas artísticas e de vários géneros. Do jazz à música clássica, passando pelo pop/rock e a ‘world music’, do teatro ao novo circo, passando por diferentes linguagens teatrais, da dança a projetos multidisciplinares, é todo um panorama alargado e representativo da criação artística nacional e até internacional que aqui se apresenta”, indicou o Teatro de Vila Real, no caderno de programação, divulgado na sexta-feira.
Na nota introdutória, a sala municipal realçou o espetáculo “Migrantes”, que sobe ao palco do Grande Auditório no dia 30 de novembro e que se vai focar “nas experiências e vivências das comunidades migrantes em Vila Real”.
“O elenco, com cerca de três dezenas de participantes, com e sem experiência artística, conta com inscrições de pessoas originárias de diferentes países, como Brasil, Angola, Moçambique, Guiné, Nigéria, Ucrânia, Colômbia e Argentina”, acrescentou o Teatro de Vila Real sobre o espetáculo que tem encenação de Ángel Fragua e direção musical de Victor Hugo Ribeiro.
Em outubro, o Teatro de Vila Real recebe, entre outros, concertos da Orquestra de Jazz do Douro com Luísa Sobral, no dia 12, do trio do norueguês Tord Gustavsen, um dia depois, e do “superquarteto” de Luís Vicente, John Dikeman, William Parker e Mark Sanders, no dia 14, no âmbito do Douro Jazz.
No dia 20 de outubro, dá-se a estreia naquele teatro municipal da companhia Teatro da Rainha, com a apresentação da peça “Discurso sobre o Filho da Puta”, de Alberto Pimenta, com encenação e cenografia de Fernando Mora Ramos.
“Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade, sempre muito atravessada de ambições de poder e poderes”, pode ler-se na programação.
No dia 26 de outubro, é a vez de o Teatro do Vestido se estrear no Teatro de Vila Real, com a peça “Intimidades com a Terra”, com texto e interpretação da diretora artística da companhia, Joana Craveiro.
Dois dias depois, o palco do Teatro de Vila Real vai acolher “Pela Ponta do Nariz”, encenada por Ricardo Neves-Neves e com Aldo Lima e José Pedro Gomes como protagonistas.
Novembro abre com “Papi Opus 9”, da Companhia de Música Teatral, com crianças entre os 3 e os 5 anos como destinatárias, seguindo-se, no dia 04, o concerto da cantora Mayra Andrade, no contexto da digressão “reEncanto – Voz & Violão”.
A dupla Jonas & Lander apresenta o espetáculo de dança e música “Bate Fado” no dia 10 de novembro, mês em que a companhia Filandorra repõe “A Memória do Giz”, de Agustina Bessa-Luís, nos dias 22, 23 e 24, para as escolas entre o 1.º e o 3.º ciclo.
Em dezembro, a artista Surma vai estar numa residência de três dias “para criar um tema inspirado nas gentes, na paisagem e no legado transmontano”, que vai apresentar no concerto que dará no dia 09.
Nos dias 14, 15 e 16 é apresentado “Retro”, com criação e interpretação de Ángel Fragua e Mara Correia, “uma viagem visual, poética, provocadora e cheia de humor”, dedicada a Renata Flores Ramos.
No dia 15 de dezembro, o Coro de Câmara D’Ouro junta-se ao alemão Sven Helbig para interpretar “I Eat the Sun and Drink the Rain”, com imagens em vídeo do islandês Máni Sigfussen.
A programação do Teatro de Vila Real até dezembro inclui ainda cinema, conversas de bastidores, várias oficinas, entre outras iniciativas.
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