O festival NOS Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés (Oeiras) nos dias 10, 11 e 12 de julho de 2025, anunciou a organização, na conferência de imprensa de balanço da 16.ª edição, que termina hoje com lotação esgotada.
“Esperamos conseguir fazer jus a ‘o melhor cartaz sempre’”, afirmou o promotor Álvaro Covões, da Everything is New, sobre a próxima edição, fazendo referência ao ‘slogan’ do festival, que se realizou pela primeira vez em 2007 e acontece anualmente em julho, sempre no Passeio Marítimo de Algés.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, salientou que o festival “tem sido uma espécie de motor de muitas transformações que têm acontecido” no Passeio Marítimo de Algés.
“Nos próximos cinco anos vão assistir a transformações extraordinárias neste espaço”, cuja gestão é partilhada entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Administração do Porto de Lisboa, referiu.
De acordo com Isaltino Morais, as acessibilidades ao Passeio Marítimo de Algés serão melhoradas e haverá “possibilidade de alargar o recinto”.
As transformações irão acontecer “até à foz do rio Jamor, no sentido de garantir a preservação ambiental da zona e criando condições para que seja usufruída por todos”.
A ligação entre Algés e o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que é encerrado em determinadas horas nos dias em que decorre o festival, obrigando o público a ter que fazer a pé parte do IC17/CRIL (Itinerário Complementar 17/Circular Regional Interior de Lisboa) de modo a chegar ao outro lado da linha de comboio.
A construção de uma ponte pedonal para ligar Algés ao Passeio Marítimo tem sido prometida pela Câmara de Oeiras ao longo dos últimos anos.
Na quarta-feira, numa visita ao recinto, o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras disse que o projeto para a construção de uma ponte pedonal para fazer a ligação entre Algés e o respetivo Passeio Marítimo “está em fase final de execução”.
“O concurso ficou vazio. Logo que possível lançamos novamente concurso para execução da ponte, mas vai ser executado”, afirmou Francisco Rocha Gonçalves aos jornalistas, explicando que serão duas as pontes: “uma mais pequena e outra mais larga, com cerca de 30 metros, que vai com certeza ajudar os festivaleiros a deixarem de subir a CRIL”.
Durante a conferência de imprensa de hoje, Álvaro Covões congratulou-se com o anúncio de ampliação do território, “que vai permitir ter o festival mais próximo do mar”.
Embora seja possível aumentar o recinto, a lotação irá manter-se nas 55 mil pessoas, disse depois em declarações à Lusa.
A vontade da organização é conseguir aumentar as áreas de alguns palcos, que não o principal, e que em muitos concertos esgotam completamente a lotação, como aconteceu com os Black Pumas ou os Parcels na quinta-feira, por exemplo.
Comentários