O ciclo “Jazz no Parque Mayer”, que inclui espetáculos do trio do pianista Mário Laginha, do quarteto do contrabaixista Carlos Bica e do trio da pianista Rita Caravaca, “marca o regresso do jazz àquela que é a sua zona da cidade”.

Antes dos concertos, “haverá apresentações de diversos grupos da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal”.

Com este ciclo, o Hot Clube de Portugal celebra a entrada em 2024, “ano em que se espera a resolução da questão das instalações definitivas do clube”.

Os bilhetes para o ciclo “Jazz no Parque Mayer” já estão à venda e têm um custo de cinco euros para sócios e 15 euros para não sócios do Hot Clube.

O mais antigo clube europeu de jazz em atividade foi fundado oficialmente a 19 de março de 1948, quando Luiz Villas-Boas, melómano e seu fundador, preencheu a ficha de sócio número um - ficha que se mantém no património da instituição.

A par do clube e da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, parte do trabalho do ‘Hot’ passa também pelo núcleo museológico, assente sobretudo no espólio deixado pelo fundador, que morreu em 1999.

O Hot Clube de Portugal funcionou na Praça da Alegria desde a sua fundação, primeiro no n.º 39, edifício que ardeu em 2009, tendo depois passado para o n.º 48, que ficou interditado há um ano, por ordem camarária, justificada por “questões estruturais” do edifício.

Entretanto, a Câmara Municipal de Lisboa comprometeu-se a encontrar uma morada provisória para a instalação do ‘Hot’, mas até ao momento tal não aconteceu.