"Os Estados Unidos partilharam informação com [os seus] parceiros austríacos para permitir impedir uma ameaça em concertos de Taylor Swift" em Viena, disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, após o cancelamento esta semana dos três espetáculos da cantora na capital austríaca.
Um terceiro jovem, um iraquiano de 18 anos que afirma pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), foi detido em Viena na noite de quinta-feira, após a revelação de um plano de atentado suicida, declarou o ministro do Interior da Áustria, Gerhard Karner.
Outros dois jovens de 19 e 17 anos, um com origem na Macedónia do Norte e o outro turco-croata, foram detidos na quarta-feira.
Os suspeitos tinham a intenção de matar "o maior número de pessoas possível", segundo as autoridades, num dos concertos de Taylor Swift em Viena.
A Áustria foi informada sobre o projeto de atentado "há uns dez ou quinze dias" por dois países que partilharam informação com os serviços de inteligência do seu Exército, segundo a agência de imprensa APA.
"Trabalhamos estreitamente com nossos parceiros em todo o mundo para monitorizar e impedir ameaças", confirmou Kirby.
A estrela americana de 34 anos está a fazer uma digressão pela Europa desde maio com a sua "The Eras Tour". Até ao momento, Swift não fez comentários sobre o cancelamento dos seus concertos na capital austríaca.
Após o ataque com faca no qual três meninas foram mortas durante uma aula de dança com as suas canções no Reino Unido, no fim de julho, a cantora disse que estava "completamente impactada" pelo "horror" desse ato.
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