A banda regressa a Vilar de Mouros, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, 23 anos depois de ter estado no festival, “numa das únicas três datas confirmadas em 2025 e a única no Norte do país”, descreve a organização, em comunicado.
Na nota de imprensa, o festival indica ainda que os passes de três dias já estão à venda, por 100 euros.
Em comunicados enviados de seguida, foi ainda anunciado que os Da Weasel vão passar pelo festival Marmequer, em Portimão, no dia 14 de agosto, e pelo Sol da Caparica, no dia 16 desse mês.
Os Da Weasel, formados há mais de 30 anos em Almada, anunciaram em 2009 uma pausa na carreira, que um ano depois acabaria por se tornar definitiva.
Em julho de 2022, os seis elementos do grupo - Jay, Pacman (que o público agora conhece como Carlão), Virgul, Guilhas, Quaresma e DJ Glue - reuniram-se para um concerto no festival Alive, em Oeiras, assinalando assim o regresso aos palcos, inicialmente previsto para 2020. Em 2023 e este ano, deram vários concertos em festivais.
A discografia dos Da Weasel inclui seis álbuns de estúdio, um EP e dois DVD ao vivo, na qual se encontram canções como “Good Bless Johnny”, “Dúia”, “Agora e para sempre (a paixão)”, “Ressaca”, “Dou-lhe com a alma”, “Dialetos de ternura” e “Tás na boa”.
Vilar de Mouros é o nome da aldeia minhota que acolhe o “decano dos festivais de música na Península Ibérica, e que ano após ano tem vindo a revitalizar a relação da região com a cultura”, acrescenta.
“As equipas de produção são compostas maioritariamente por habitantes locais. A preocupação com esta inclusão resulta da vontade de devolver à região a dedicação e o empenho que entregam”, refere ainda o festival.
O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa’, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.
A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.
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