“Aos 92 anos, Omara não para e segue a produzir muito. [O álbum] ‘Vida’ é uma homenagem à trajetória de Omara e reflete os pensamentos e sentimentos da cantora durante a pandemia de COVID-19”, referiu, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a promotora.
Na altura, com 90 anos, a estrela cubana viu-se presa em Havana e decidiu expressar-se pela sua arte em tempos tão difíceis.
O seu filho, Ariel Jiménez Portuondo, organizou as gravações, “conhecendo bem a necessidade de ação da mãe”.
No novo álbum, a artista faz duetos com uma formação estelar, como a guatemalteca Gaby Moreno, que é produtora artística, o portorriquenho Andy Montañez, a peruana Susana Baca, os jovens mexicanos Carlos Rivera e Natalia Lafourcade, o panamenho Rubén Blades (11 vezes vencedor do Grammy) e os cubanos Gonzalo Rubalcaba, Amaury Perez e Alexander Abreu.
A diva do Buena Vista Social Club, além de realizar o concerto em Castelo Branco, tem agendadas mais duas atuações em Portugal, no dia 8 no Coliseu do Porto e no dia 15, no Coliseu de Lisboa.
Omara Portuondo volta a Portugal numa digressão de despedida e para lançar o seu novo álbum “Vida”.
A cantora muitas vezes descrita como diva e dama da música cubana, já tinha atuado em 2022 em Portugal, no festival Músicas do Mundo de Sines.
Segundo a biografia oficial, Omara Portuondo, nascida em Havana em 1930, começou por ser bailarina no cabaret Tropicana, seguindo as pisadas da irmã Haydee, e integrou o quarteto vocal Las d’Aida até decidir seguir uma carreira a solo.
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