O ataque terrorista frustrado num concerto de Taylor Swift em Viena pretendia “matar um grande número, dezenas de milhares de pessoas”, incluindo americanos, disse o vice-diretor da CIA.
Na Cúpula Anual de Inteligência nos arredores de Washington D.C., na quarta-feira, David S. Cohen partilhou uma atualização sobre a investigação sobre a conspiração terrorista do início deste mês, que resultou no cancelamento de todos os espetáculos da digressão recordista "The Eras Tour" na capital da Áustria.
“Eles estavam a planear matar um grande número, dezenas de milhares de pessoas neste espetáculo, tenho a certeza que muitas delas americanas”, disse Cohen, citado pelo The New York Times.
Este responsável da CIA esclareceu que alguns dos detidos foram encontrados com materiais para o fabrico de bombas e tinha acesso direto ao local dos concertos.
E acrescentou que “os austríacos conseguiram fazer estas detenções porque a agência e os nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram-lhes informações sobre o que este grupo ligado ao Estado Islâmico estava a planear fazer”.
A 7 de agosto, três concertos da artista norte-americana marcados para 8 a 10 foram cancelados depois das autoridades prenderem dois suspeitos. Um terceiro jovem foi detido no final dessa semana.
“A situação em torno do ataque terrorista aparentemente planeado em Viena era muito grave", adiantou na altura Karl Nehammer, ministro dos Negócios Estrangeiros da Áustria.
Numa partilha nas redes sociais a 21 de agosto, Taylor Swift disse que "o cancelamento dos nossos concertos em Viena foi devastador. A razão das cancelamentos trouxe-me um novo sentimento de medo e uma tremenda culpa, porque muitos tinham planeado comparecer aos concertos".
Na mensagem publicada esta quarta-feira nas redes sociais, Swift agradeceu às autoridades "porque, graças a elas, estamos a lamentar não ter feito concertos e não ter perdido vidas. Fui encorajada pelo amor e pela unidade que vi nos fãs".
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