Robert Pattinson será o próximo ator a ser Bruce Wayne e Batman.
O ator britânico sucede a Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney, Christian Bale e Ben Affleck no grande ecrã, bem como a Adam West, da série de TV dos anos 1960.
Mas Val Kilmer tem a teoria que não é importante quem o interpreta e essa foi uma das razões para só fazer um filme, "Batman Para Sempre" (1995).
Durante muitos anos, o ator manteve a versão de que não regressou por um conflito de datas com outro projeto, "O Santo".
Também circulam histórias de ter sido uma pessoa difícil durante a rodagem: o realizador Joel Schamacher comentou que ele era "psicótico" e apesar de ter sido "um Batman fabuloso", o abandono foi um alívio (mas adiante que foi por querer trabalhar com Marlon Brando em "A Ilha do Doutor Moreau").
Num perfil publicado no New York Times esta quarta-feira (8), Kilmer mantém a justificação do problema de agenda, mas avança com outra maior para o abandono, que lhe ocorreu após uma visita à rodagem do multimilionário Warren Buffett e dos seus netos.
O ator foi avisado para se manter no fato do herói, mas quando os miúdos chegaram não tiveram qualquer interesse em falar com ele: queriam brincar com adereços e andar no Batmobile.
Esta interação fê-lo perceber que qualquer pessoa podia usar a máscara: "É por isso que é tão fácil ter cinco ou seis Batman. Não se trata de Batman. Não existe Batman".
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