O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condecorou esta quinta-feira (21) o vencedor do Óscar Jon Voight, um dos seus poucos simpatizantes em Hollywood, e disse que lutou contra as lágrimas ao assistir a um dos seus filmes.
Voight, de 80 anos, estava entre as oito pessoas que receberam a Medalha Nacional das Artes e a Medalha Nacional de Humanidades numa cerimónia na Casa Branca, o mais elevado reconhecimento do Estado para artistas.
O ator ganhou em 1978 o Óscar de Melhor Ator por "O Regresso dos Heróis", pela interpretação de um veterano paraplégico do Vietname, ao lado de Jane Fonda.
Esteve ainda ao lado de Dustin Hoffman no Óscar de Melhor Filme "O Cowboy da Meia-Noite" e também em "Comboio em Fuga" e "O Caso Odessa", entre outros sucessos.
Trump disse que outro filme de Voight, "O Campeão", foi a "melhor bilheteira de todos os tempos". O que não é verdade, apesar de ter sido realmente um grande sucesso comercial em 1979.
"Todos choravam nesse filme. Tentei não fazer isso, Jon, mas não foi fácil", disse o presidente.
Voight tem sido publicamente um grande defensor dos republicanos em Hollywood, numa posição oposta a de seus colegas que há muito se inclinam para os democratas.
A sua filha, a atriz Angelina Jolie, feroz crítica de Trump, não compareceu à cerimónia dno Salão Leste da Casa Branca.
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