A célebre colaboração artística de Tom Hanks e Meg Ryan podia ter começado mais cedo se o ator não tivesse recusado "Um Amor Inevitável" (1989), que se tornou uma das comédias românticas mais icónicas da história do cinema.
Num intervalo de oito anos, os atores fizeram três filmes juntos, dois deles também comédias românticas: "Sintonia de Amor" (1992) e "Você Tem Uma Mensagem" (1998) juntam-se à pouco conhecida comédia negra "Joe Contra o Vulcão" (1990).
O "não" de Tom Hanks a "Um Amor Inevitável" que abriu caminho à entrada de Billy Crystal era conhecido, mas foi preciso esperar 34 anos para a razão ser revelada pela sua esposa, a atriz Rita Wilson.
Inspirado pelas experiências do realizador Rob Reiner após se divorciar, a história partia da premissa sobre se era possível um homem e uma mulher tornarem-se amigos sem se envolverem romanticamente por saberem que isso estragaria a sua relação.
Contada em vários momentos ao longo dos anos, a certa altura Harry mostra-se arrasado após se ter separado da sua esposa.
E segundo Rita Wilson, Tom Hanks não percebeu como isso era possível ao ler o argumento por causa da sua própria experiência pessoal.
"Se calhar as pessoas não sabem, mas 'Um Amor Inevitável' foi oferecido ao Tom e ele recusou porque estava a passar por um divórcio e estava muito feliz por não estar casado", explicou no 'podcast' "Table for Two With Bruce Bozzi".
"E portanto ele não conseguia perceber que uma pessoa a passar por um divórcio pudesse ter outra reação que não fosse 'Estou tão feliz'", acrescentou.
Tom Hanks divorciou-se na primeira esposa em 1987 e um ano depois casou com Rita Wilson.
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