Numa entrevista à Rolling Stone, Adam Driver deixou uma série de mensagens crípticas sobre a natureza do vilão Kylo Ren que podem merecer nova leitura com a chegada do derradeiro título da terceira trilogia "Star Wars", que termina a história da família Skywalker.

O ator dá a entender que Kylo Ren vai "evoluir para alguma coisa" em "Star Wars: Episódio IX - A Ascensão de Skywalker" e que a redenção não será fácil, apesar das suas vulnerabilidades, que defende que o tornam mais interessante para os espectadores.

E para todos os fãs que ainda esperam por uma evolução romântica com a heroína Rey (Daisy Ridley), avisa que não pensa, a avaliar pelos seus comportamentos, que seria um bom namorado.

"Há algo [interessante] em ter um antagonista um pouco mais vulnerável. Isso parece ser mais compreensível e humano do que apenas alguém que é um psicopata. Claro que sou solidário e percebo. Mas posso ver do lado de fora, se analisasse, o que não faço, que alguém que matou os seus colegas não parece realmente ser material de bom namorado", explicou.

Adam Driver acredita que a sua personagem está a tentar descobrir ao longo dos filmes a sua verdadeira identidade.

"Ele é quase um miúdo rido mimada que tem de evoluir para alguma coisa. Está a seguir o seu caminho de descobrir quem é. Metaforicamente, ou neste caso literalmente, podemos ter de  matar o pai para descobrir quem somos. Para sermos nós mesmos, a certa altura temos de o reivindicar. Mas por outro lado, realmente nunca descobrimos verdadeiramente quem somos", defende.

"A Ascensão de Skywalker" junta ainda Daisy Ridley, Adam Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Domnhall Gleeson, Kelly Marie Tran e Mark Hamill, bem como Billy Dee Williams como Lando Calrissian e a falecida Carrie Fisher como General Leia, com imagens não utilizadas de "O Despertar da Força", além de Keri Russell, Richard E. Grant e Dominic Monaghan,

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