Russell Crowe está farto de falar sobre a sequela de "Gladiador".
Uma vez que nem a morte do seu icónico General Maximus no final do primeiro filme faz com que as pessoas deixem de fazer perguntas, o ator não escondeu alguma irritação ao dizer que devia estar na folha salarial do novo projeto, cuja rodagem começou em junho em Marrocos.
"Eles deviam estar a pagar-me pela quantidade de perguntas que me fazem sobre um filme em que nem sequer entro", desabafou este fim de semana durante uma conferência de imprensa no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, que está a decorrer naquela cidade da República Checa, onde recebeu um prémio da carreira (via Variety).
"Não tem nada a ver comigo. Nesse universo, eu morri. Estou enterrado. Mas admito ter um certo grau de inveja porque me recorda de quando era mais novo e o que [esse filme] significou para mim", acrescentou o ator, que ganhou o Óscar com o papel de Maximus.
Com estreia marcada para 22 de novembro de 2024, a sequela volta a ser realizada por Ridley Scott e centra-se em Lucius, o filho de Lucilla (Connie Nielsen) e sobrinho do imperador Commodus (Joaquin Phoenix), que Maximus salvou ao mesmo tempo que vingou a morte da sua família.
O papel é de Paul Mescal, nomeado para o Óscar de Melhor Ator na última cerimónia por "Aftersun" e lançado pela série "Normal People".
No elenco estão ainda confirmados Denzel Washington, Pedro Pascal e Joseph Quinn, além dos regressos de Connie Nielson, Djimon Hounsou e Derek Jacobi.
Mas nenhum destas informações vem de Russell Crowe, que reforçou a mensagem na República Checa: "Não sei nada sobre o elenco, não sei nada sobre a história. Estou morto! Mas sei que se o Ridley decidiu fazer uma segunda parte da história, mais de 20 anos depois, deve ter tido motivações muito fortes. Não posso pensar nesse filme como sendo nada menos do que espetacular".
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