Após revelar em março de 2023 ter "ciúme" da experiência que o seu "sucessor" Paul Mescal iria viver, Russell Crowe admite agora que se sente 'um pouco desconfortável' pela existência de uma sequela de "Gladiador".
O novo filme, também com Ridley Scott como realizador e que chega aos cinemas portugueses a 21 de novembro, mostra Mescal como Lucius, o sobrinho do imperador vilão encarnado por Joaquin Phoenix, que aparecia brevemente quando era criança no filme original.
É o maior papel na carreira do ator irlandês de 27 anos revelado pela minissérie "Normal People" e nomeado para os Óscares por "Aftersun".
"Estou um pouco desconfortável com o facto de estarem a fazer outro – porque, é claro, estou morto e não tenho voz sobre o que será feito", disse numa nova entrevista o ator que ganhou um dos cinco Óscares do clássico de 2000 pela interpretação do general Maximus.
"Mas algumas das coisas que ouvi foram do tipo, ‘Não, não, não, isso não faz parte da jornada moral daquela personagem concreta’. Mas não posso dizer nada, não é da minha conta, estou morto e enterrado. Portanto, veremos como vai ser isso", acrescentou na conversa com o jornalista Kyle Meredith.
Atualmente com 60 anos, Crowe partilhou que a sequela o faz olhar com melancolia para a experiência que viveu há 25 anos e o consagrou em Hollywood.
"Penso na idade que tinha quando o fiz e todas as coisas que vieram depois dele e as portas que aquele filme em particular me abriu", diz.
"Portanto, sem dúvida que há um toque – e isto sou eu apenas a ser honesto – de melancolia, de ciúme. Porque me lembro de quando tinha tendões”, reconhece.
No novo elenco destacam-se Pedro Pascal como um general e Denzel Washington como uma misteriosa personagem a conspirar para derrubar o Império Romano, além de Joseph Quinn e os regressos de Connie Nielsen, Derek Jacobi e Djimon Hounsou.
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