"Rogue One: Uma História de Star Wars" liderou as bilheteiras nos EUA e em vários países onde estreou este fim de semana.
Liderado por Felicity Jones, o primeiro filme de uma antologia fora dos episódios oficiais e sem as suas personagens mitológicas chegou aos 155 milhões de dólares nos EUA, tornando-se a quarta melhor estreia de dezembro, a terceira melhor de 2012, a 12ª de todos os tempos e a segunda superior a 100 milhões de dezembro.
A primeira foi, claro, "Star Wars: O Despertar da Força", que há um ano arrancou com quase 250 milhões, um valor que ninguém esperava que fosse agora replicado.
Um dado curioso é que apenas 38% das receitas do filme são de sessões em 3-D, apesar de 84% dos 4157 cinemas terem capacidade para o fazer, o que mostra uma preferência pelo 2-D.
A nível internacional, as receitas de "Rogue One" chegaram aos 135,5 milhões a partir de 54 mercados, com destaque para o Reino Unido, Alemanha, Austrália, França, Rússia, Brasil, México, Espanha, Suécia e Itália.
Em Portugal, foram vendidos 75.590 ingressos, já contando com as sessões de pré-estreia na quarta-feira à noite.
Acima de tudo, a estreia de "Rogue One" corresponde às expetativas e confirma o poder de "Star Wars", justificando a aposta da Disney em filmes de antologia, que serão o futuro da saga após a estreia do "Episódio IX" em 2019.
Já "Beleza Colateral", lançado como contra-programação, entrou em quarto lugar no top e apenas conseguiu sete milhões, sensivelmente metade do que previam o estúdio e os analistas.
Mais do que Kate Winslet, Keira Knightley, Helen Mirren ou Edward Norton, era nos ombros de Will Smith que pousava a viabilidade comercial deste melodrama e o valor é um desastre: trata-se da sua pior estreia de sempre enquanto protagonista, deixando para trás os 10,5 de há um ano conseguidos por "A Força a Verdade".
No entanto, "Beleza Colateral" acaba por ser a mais recente de várias desilusões consecutivas desde os sucessos já distantes de "Eu Sou a Lenda" (2007) e "Hancock" (2008), razão para vários analistas acreditarem que, aos 48 anos, o estatuto de Smith enquanto estrela de cinema fica agora definitivamente em causa e que o sucesso de "Esquadrão Suicida" no verão foi uma exceção que se deveu mais ao género de filme e menos à sua presença no elenco.
O anúncio de "Bad Boys 3" não podia chegar em melhor altura...
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