"Rei Artur: A Lei da Espada" teve uma estreia desastrosa nas bilheteiras: nos primeiros quatro dias, conseguiu 45 milhões de dólares a nível mundial, um valor muito baixo para um filme que custou 175 milhões, sem contar com o marketing (em Portugal, foi visto por pouco mais de 38 mil espectadores).
Ainda assim, podia ter sido muito pior: em vez dos 126 minutos da versão que chegou aos cinemas, a primeira montagem da reimaginação épica da história do Rei Artur durava mais do que "Titanic" (1997), que chegou aos 194.
A diferença é esta: se tivesse mais de três horas, o filme teria uma sessão a menos nas salas e as receitas ainda seriam piores.
Foi Charlie Hunnam, o protagonista, que disse que muitas cenas do início foram bastante reduzidas durante a montagem.
"O que também é muito interessante sobre o Guy é que tanto do trabalho que ele faz acontece na sala de montagem, onde existe esta grande reimaginação. Houve um esforço para condensar significativamente os primeiros 30 ou 40 minutos do filme numa sequência de 10 minutos. Porque a montagem original tinha três horas e meia, tivemos de reduzi-lo", explicou o ator durante um encontro com a imprensa.
Quem viu o filme percebe a estratégia: Guy Ritchie fez uma compilação rápida das experiências de Artur enquanto criança nas ruas e a sua transição para a idade adulta.
Outra cena muito editada foi a do confronto de Artur e dos amigos com um bando de vikings.
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