Confirmando o lugar especial que a saga tem na cultura popular, os encontros públicos dos atores de "Regresso ao Futuro" são sempre recebido com grande entusiasmo pelos fãs.
Foi isso que voltou a acontecer com o mais recente, tanto mais que foi o da dupla principal da trilogia que chegou ao cinema entre 1985 e 1990.
Michael J. Fox (com 58 anos) e Christopher Lloyd (81), o Marty McFly e Doc Brown, juntaram-se para uma noite de póquer organizada pela fundação com o nome do primeiro dedicada a descobrir uma cura e melhorar terapias para a doença de Parkinson.
Christopher Lloyd partilhou a imagem do reencontro nas redes sociais com a referência às "88 milhas" (141,6 kms), a velocidade a que se conseguia viajar no tempo nos filmes... com a ajuda de um "capacitor de fluxo" e algum plutónio.
Uma célebre sondagem de 2018 do The Hollywood Reporter/Morning Consult indicava que os americanos adultos provavelmente iriam ver mais depressa um quarto filme "Regresso ao Futuro" do que "Star Wars" ou "Indiana Jones".
Christopher Lloyd sempre se mostrou disponível e Michael J. Fox indicou que a ideia não estava nas suas mãos pois o guardião da saga é co-criador e argumentista Bob Gale, que sempre a rejeitou categoricamente, tal como o realizador Robert Zemeckis.
Os dois colocaram nos seus contratos com o estúdio Universal que nenhum filme novo podia ser feito sem a sua autorização. E não têm faltado insistências para eles mudarem de ideias.
Ainda em fevereiro, Bob Gale chegou a dizer que "não se vendem os filhos para prostituição. Era errado fazê-lo. Colocámos 'Fim' no final da terceira parte".
Acrescentou que Michael J. Fox "não está em forma" para fazer filmes "e ninguém quer ver o Marty McFly com a doença de Parkinson e ninguém quer ver outro ator a fazer de Marty McFly se é suposto ser uma continuação".
"Já vimos os filmes 'Star Wars' e Luke Skywalker é um velho. Isso pode ser um pouco penoso, certo?", reforçou.
"Nós aprendemos com o facto de que tantos estúdios voltaram à fonte para algumas das suas sagas demasiadas vezes e os espectadores ficam desiludidos e dizem 'Meu deus, eles arruinaram a minha infância", recordou.
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