Josh Trank deu a entender que não é o responsável pela versão que chegou aos cinemas de "Quarteto Fantástico".
Na noite de quinta-feira, véspera da abertura nos EUA (já estreou em Portugal), o realizador desabafou no Twitter que "há um ano tinha uma versão fantástica disto. E teria recebido grandes críticas. Provavelmente nunca a irão ver. No entanto, essa é a realidade".
A publicação foi rapidamente apagada, mas, claro está, como acontece sempre, demasiado tarde. Nenhum porta-voz do estúdio, a FOX, prestou declarações.
Protagonizado por Miles Teller, Kate Mara, Jamie Bell e Michael B. Jordan, "Quarteto Fantástico" é a tentativa de reiniciar uma saga de super-heróis após dois filmes, em 2005 e 2007, que não foram muito bem recebidos e só pagaram o grande investimento com o lançamento em DVD.
A FOX avançou para a nova versão com 120 milhões de dólares numa corrida contra o tempo para não perder os direitos das personagens para a Marvel, mas o filme, que teve refilmagens há apenas três meses, está a receber algumas das piores críticas de 2015 para lançamentos de grandes estúdios. Várias descrevem que parece um aperitivo para algo que nunca chega a começar [a crítica do parceiro SAPO pode ser lida aqui].
Se a opinião dos espectadores for semelhante, isso pode representar problemas para o estúdio, que já tem a sequela marcada para 9 de junho de 2017.
Durante a rodagem surgiram notícias a apontar para um comportamento errático de Josh Trank, uma aposta da FOX depois de ter feito o aclamado "Crónica", e esse factor teria sido a razão direta para abruptamente ser afastado de um "spinoff" para a Disney a a LucasFilm de "Star Wars".
O realizador desmentiu tudo: "Nenhum desses factos eram verdadeiros. E os que eram verdadeiros foram reformulados de uma forma erradamente maliciosa".
Ainda assim, não negou a pressão: "Quero fazer algo original depois disto pois tenho vivido debaixo de escrutínio público, como têm visto, nos últimos quatro anos da minha vida. E isso não é saudável para mim neste momento da minha vida. Quero fazer algo que seja abaixo do radar".
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